Além do professor de Inglês, Tiago Rocha (veja aqui), outros feirenses acompanharão de perto a Copa do Mundo. Amigos, que compõem um grupo formado por médicos e técnicos da informação, relataram ao Acorda Cidade como aconteceu a organização e o planejamento para a viagem ao Catar, país que sedia o evento esportivo neste ano.
O médico gastroenterologista, Dr. Harley Ramos, contou ao Acorda Cidade que esta é a terceira oportunidade que vai desfrutar da Copa do Mundo no país sede.
“A primeira Copa foi aqui no Brasil, a segunda oportunidade foi na Rússia, na Copa de 2018, que nós montamos este grupo e agora o grupo contiuou para irmos ao Catar. Nos organizamos ao longo dos quatro anos, acumulando, aportando valores mensais. E assim que é liberado a compra de passagens e hospedagens, a gente, prontamente, faz isso, e estaremos viajando agora com a viagem quase totalmente paga,” descreveu.
O grupo é composto por cinco médicos e dois amigos da área de Tecnologia da Informação.
“A gente viaja na quinta (17), às 23h30. O nosso voo sai de Salvador para Portugal, de lá fazemos uma conexão para Madri, na Espanha. De Madri nos deslocamos até Doha, é uma viagem de mais ou menos 18 horas.”
O grupo passará 20 dias no Catar.
“O custo de vida no Catar é bem mais caro, e se a gente não tivesse essa organização prévia, durante os quatro anos, a gente aportando esse valor mensal, se organizando, comprando passagens, a gente não teria condições de ir, então devido a essa organização foi possível a nossa viagem,” destacou.
Ao Acorda Cidade, o médico proctologista, Ricardo Torres, compartilhou que esta é a sua segunda Copa fora do Brasil.
“É uma viagem longa, tivemos que fazer todo um planejamento, a expectativa é uma das melhores, já que vamos para um dos países mais ricos do mundo. Será uma Copa bem tecnológica, basta olharmos os estádios; a tecnologia de refrigeração deles… Será uma Copa muito interessante, um país com uma cultura diferente da nossa, e eu digo que Copa do Mundo é muito mais do que futebol, é conhecer novas culturas e pessoas do mundo inteiro,” abordou.
Para os amantes da cerveja, o doutor disse que a Copa do Catar não será muito legal.
“A gente vai tá dentro de um país mulçumano, um país onde é pribido a venda de bebidas alcoólicas. Vai ter bebida alcoólica na Copa, porém a venda será muito restrita. Apenas em alguns estádios. Dentro do estádio só será vendida cerveja sem álcool, será liberada apenas três horas antes do evento e mesmo assim será uma quantidade limitada, por pessoa, e um custo muito alto,” contou.
O médico Ricardo Torres ressaltou que a Copa trouxe algumas facilidades.
“Desde da Copa passada, podemos fazer uma autorização prévia junto ao site da FIFA, e nesta Copa também teremos Hayya Card, que funciona como se fosse um visto. Então, a gente só tem acesso ao Catar na presença desse visto, e antes de irmos precisamos estar com tudo regularizado, para que a gente não tenha problemas na nossa viagem,” explicou.
O médico disse que informações obtidas por meio de pessoas que estão no Catar ajudaram muito na organização do grupo.
“Nessa última semana já têm pessoas estão chegando lá em Doha e a cada pessoa que chega vai passando informação, essa é a grande vantagem da tecnologia. Nós temos alguns grupos de WhatsApp que são nacionais. Nesses grupos têm pessoas que já chegaram a Doha e que ficam alimentando a gente com informações para que a nossa Copa transcorra na maior paz possível.”
O grupo chegará no Catar na madrugada do dia 21.
“Copa é organização, estamos nos organizamos há quatro anos. E com fé em Deus, tudo o que a gente conseguiu arrecadar nesses anos, não iremos precisar fazer nenhum aporte. Vai dar para gente curtir a Copa e trazer umas lembrancinhas para os familiares,” lembrou.
As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram