Em celebração ao mês da Consciência Negra, o Afro Fashion Day acontece neste sábado (19), em Salvador. O desfile reúne a produção de diversos estilistas, marcas e designers de acessórios baianos, expostos por modelos pretos. O evento é gratuito e será realizado a partir das 18h, no Terreiro de Jesus, localizado no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador.
Em celebração ao mês da Consciência Negra, o Afro Fashion Day acontece neste sábado (19), em Salvador. O desfile reúne a produção de diversos estilistas, marcas e designers de acessórios baianos, expostos por modelos pretos. O evento é gratuito e será realizado a partir das 18h, no Terreiro de Jesus, localizado no Pelourinho, no Centro Histórico de Salvador.
O evento será dividido em três blocos, inspirados em estilos de capoeira, tema do Afro Fashion Day 2022: Angola, Regional e Contemporânea. No total, 75 looks criados por 45 marcas e estilistas baianos e um coletivo de acessórios serão exibidos.
Neste ano, para a seleção de estilistas presentes na composição do desfile, o curador de moda Fagner Bispo, promoveu um concurso cultural, para selecionar novas marcas, além das tradicionais presentes no evento, para integrar os looks do desfile.
De acordo com Fagner, o Afro Fashion Day se tornou um marco da moda baiana porque leva oportunidades a modelos e designers pretos e periféricos.
“O Afro é uma ação afirmativa que serve de vitrine para essas pessoas mostrar todo seu potencial criativo”, contou.
O time da beleza será formado por nove maquiadores, um cabeleireiro, um assistente de cabeleireiro, seis trancistas e duas manicures. A coordenação é de Dino Neto com Roma Aragão na assistência de produção. O roteiro e direção artística do desfile são de Gil Alves.
O estilista Filipe Dias, de 24 anos, é um dos designers e produtores que compõem o desfile neste ano. Ele participa da produção do Afro Fashion Day desde 2017 e começou a assinar looks para o evento há três anos. Em entrevista, Filipe disse que o desfile trabalha a inclusão da população negra no meio artístico.
“O Afro que me trouxe visibilidade, foi o primeiro palco que pisei como estilista, foi onde tive a certeza do que queria ser e fazer. A gente vive em uma sociedade em que as oportunidades são escassas para a população negra. É muito complicado viver nesse mercado, sendo uma pessoa preta.”
Nesta edição, Filipe produziu cinco looks para o desfile e falou sobre as propostas representadas nas peças.
“Eles [os looks] vêm muito da minha liberdade criativa. Nas minhas peças, eu me deixo levar pela minha intuição, por referências e memórias afetivas. Sou muito do artesanato, sabe? gosto de fazer tudo à mão”, contou.
Fonte: G1
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