Os vários secretários que compareceram à sessão de ontem da Câmara ouviram o desabafo de um vereador, governista, mas bastante magoado com o tratamento que, segundo ele, recebe de alguns dos ocupantes de cargos de primeiro escalão na administração municipal. “Algumas vezes, nos humilhamos diante dos senhores”, disse Ron do Povo ( MDB), mirando, da Tribuna da Casa, cada um deles, presentes no plenário. Os secretários estiveram no Legislativo, convocados que foram através de requerimento, com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre projetos da Prefeitura pedindo autorização legislativa para suplementação orçamentária.
“Grande importância tem o vereador agora”, disse ele, ciente de que os secretários aguardam, com ansiedade, por uma decisão favorável da Câmara quanto aos projetos de suplementação no Orçamento Anual, solucionando problemas financeiros de suas pastas. “Dói na gente. Não pedimos para nós, mas para os necessitados”, queixou-se Ron do Povo, que cumpre seu segundo mandato.
Ele diz que “alguns (secretários) que pensam no povo, outros, no salário, não nos atendem nem ao telefone”. Com ofícios em diversos órgãos governamentais, o vereador salienta que, ao receber reclamações da comunidade, “cobro e reivindico”. E relata um episódio em que o diretor-presidente da Superintendência de Obras e Manutenção (SOMA), João Vianey, “riu na minha cara, quando lhe pedi um serviço”. Em uma secretaria, solicitou equipamentos infantis para uma praça, “mas nunca chegaram”. No entanto, faz ressalvas em suas críticas. Sem citar nomes, agradece a “alguns secretários e diretores “que me atendem com gentileza”.
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