O prefeito Colbert Martins declarou nesta terça-feira (1º) que agora que a eleição acabou, ele irá trabalhar para manter um bom relacionamento com o governador eleito da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, a fim de buscar o que é importante para a cidade.
“A eleição terminou e eu sou absolutamente democrático. Eu vou cumprimentar o governador eleito, afinal de contas essa é uma forma educada de a gente entender as relações políticas e pessoais, e quando ele assumir vou marcar uma audiência para a gente ter uma relação, porque eu acho que vai ser muito bom para Feira de Santana do que foram esses últimos anos com o atual governador”, afirmou Colbert, em entrevista ao Acorda Cidade.
Ele considera que, assim como âmbito nacional, a eleição no estado foi extremamente apertada e revelou uma grande divisão entre os baianos.
“Na Bahia, foram 52,78% contra 47,28%. Eleição apertada e que deixou uma divisão grande também em todo o estado. De qualquer forma, a reeleição eu ganhei com 54,42%, e o candidato que perdeu teve 45%. Enfim, essas eleições todas no Brasil estão mostrando uma divisão muito grande de opiniões. O grupo ganhou a eleição na cidade com ACM Neto, e isso mostra nossa capacidade de trabalho e de união como um todo. Mostramos é que possível fazer um bom trabalho político, ao lado de um bom trabalho administrativo”, avaliou o prefeito.
Colbert Martins lamentou, no entanto, o fato de Feira de Santana ter elegido apenas um deputado federal, que foi José Neto do PT.
“Não ter tido eleição de nenhum deputado federal do grupo não foi bom para Feira, nem para o grupo. Feira tem 424 mil eleitores, e eleger um deputado só… não é uma questão de grupo, e sim da cidade, que está fraca e frágil do ponto de vista da representatividade”, declarou.
Em relação à vitória do ex-presidente Lula, o prefeito de Feira acredita que o novo governo vai exigir grande capacidade política.
“Foi uma eleição extremamente polarizada, 50,9% para o presidente Luís Inácio e 49,1% para o Jair Bolsonaro. Difícil, a margem de votos bem menor, bem pequena, e que vai exigir do novo presidente uma capacidade política muito grande. Foi o resultado de um país que está dividido politicamente”, disse.
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