A economia de Feira de Santana foi tema de encontro entre estudantes do 3º Ano e representantes dos comércios formal e informal e das áreas da indústria e da prestação de serviços. Entre os que representaram o comércio formal esteve Crispim Júnior, proprietário de empresa que aluga andaimes e máquinas para construção civil.
Giulia de Araújo logo quis saber do convidado de que maneira a firma dele contribui para a economia feirense. “Quando pagamos os salários dos funcionários e eles utilizam esse dinheiro em Feira de Santana para comprar o que necessitam, por exemplo, isso movimenta a economia local”, declarou Crispim Júnior. O comércio informal foi representado por empreendedores como Lívia Arapiraca, proprietária de loja virtual que oferta, entre outros itens, bolos e presentes criativos.
“A senhora se sente insegura por não ter as garantias que tem o emprego formal?”, questionou João Braz. A convidada disse que o apoio do marido, Bruno Soares, e a organização que ela tem a deixam bastante segura para empreender. Lívia Arapiraca acrescentou ainda que a pandemia acabou gerando aumentos na oferta de produtos da loja e na procura pelos itens, algo positivo para os negócios.
Mauro Martins, gerente de RH (Recursos Humanos) da Nestlé, foi um dos representantes do setor industrial. “Temos cerca de 1.100 funcionários, sendo 300 terceirizados, que são contratados via empresas prestadoras de serviços, e 800 diretos, contratados diretamente pela Nestlé. Quando ofertamos esses empregos, geramos renda para Feira de Santana”, pontuou. O advogado Alpiniano Neto, um dos representantes do setor de prestação de serviços, destacou que os valores pagos em impostos, também favorecidos pela movimentação econômica, contribuem para que o município tenha melhores condições em áreas como a da saúde pública.
Os encontros, realizados nos dias 20 e 27 de outubro, integram o projeto ‘Vivendo Feira Ontem, Hoje e Sempre’, desenvolvido pela Escola João Paulo I (JPI), que sediou os eventos. “No projeto, que engloba componentes curriculares de Geografia, História e Língua Portuguesa, estudantes ‘mergulham’ na trajetória local, estudam também o momento presente da cidade e se identificam como agentes transformadores do nosso município, algo necessário para uma Feira de Santana melhor”, frisou a integrante da coordenação do Ensino Fundamental I, que engloba o 3º Ano, Karine Oliveira.
Um dos componentes do ‘Vivendo Feira’ é a ‘Expedição Histórica’. Nessa ação pedagógica, estudantes cantam na escadaria da Prefeitura Municipal em homenagem ao aniversário da cidade, em setembro; e visitam distritos de Tiquaruçu e Humildes; centro comercial da cidade; e pontos turísticos, a exemplo do Casarão Fróes da Mota.
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