A participação feminina dentro da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) a partir de fevereiro de 2023, quando inicia a 20ª legislatura, será menor do que nos últimos quatro anos. Desta vez, foram eleitas oito mulheres, sendo cinco reeleitas. Com grande histórico no social e na defesa da educação e dos direitos das mulheres, três delas tiveram um grande apoio dos maridos nas eleições deste ano, tornando-as as mais votadas nos municípios dos quais eles são prefeitos.
Kátia Oliveira (União), Soane Galvão (PSB) e Ludmilla Fiscina (PV) foram eleitas para o cargo de deputadas estaduais (2023-2026) e, além de representar os baianos, as politicas terão compromisso direto com Simões Filho – na Região Metropolitana de Salvador -, Ilhéus – Sul da Bahia -, e Alagoinhas – Agreste Baiano -, respectivamente.
Kátia Oliveira garantiu 26.470 votos só em Simões Filho. Soane Galvão em Ilhéus conseguiu 23.254 sufrágios. O município de Alagoinhas garantiu o apoio de 25.312 eleitores a Ludmilla Fiscina.
Já para a Câmara dos Deputados, das cinco eleitas pelos baianos, duas delas têm esposos políticos. Ex-bancária, Roberta Roma (PL) é esposa de João Roma (PL), que é deputado federal, ex-ministro da Cidadania e ex-candidato ao Governo da Bahia. Ela atingiu a marca de 160.731 votos e despontou como a mulher mais votada da Bahia.
Do lado oposto nessas eleições, Ivoneide Caetano (PT) conquistou 105.003. Advogada, ela é casada com o ex-deputado federal, ex-prefeito de Camaçari e ex-secretário de Relações Institucionais do Estado, Luiz Caetano (PT). O petista, inclusive, foi o último deputado federal eleito de Camaçari em 2014, e foi reeleito em 2018 – embora tenha sido impedido de assumir o mandado pela Justiça Eleitoral. O município deu à advogada 38.894 votos.
Fonte: Bahia Notícias
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