Nesta segunda-feira (24), o processo de lacração e inseminação das urnas continuaram no polo de urnas, em Feira de Santana. O processo ocorre com a finalidade de preparar os equipamentos para estarem aptos a funcionarem no próximo domingo (30).
Na fase de inseminação, as urnas eletrônicas recebem os sistemas operacionais, de votação e de justificativa, assim como as listas de eleitores e candidatos. Ao final da carga, serão colocados os lacres físicos. Durante esse processo ocorre também a verificação da integridade e da autenticidade dos sistemas.
Conforme o chefe do polo de urnas em Feira de Santana, Rubens Lima, o trabalho que começou na sexta-feira (21) continuou nesta segunda. São 1.304 urnas e 1.233 sessões incluindo as agregadas e 132 de reserva.
“O trabalho de lacração começou na sexta, pela zona 154, fizemos também auditorias para o segundo turno. Cada urna tem oito lacres e rompe-se apenas um lacre para fazermos a inserção da Mídia de Resultado para que esteja tudo pronto para o segundo turno. Já estamos com a preparação da lacração e em seguida, no sábado, na véspera da eleição a gente encaminha para os locais de votação para ficarem prontas para o dia da votação, no dia 30,” informou.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA), o trabalho é realizado pelas zonas eleitorais de todo o estado e, conforme cronograma publicado no site do Eleitoral baiano, deverá ser encerrado no dia 26 de outubro.
Vistoria
“No segundo turno a gente verifica como está a quantidade de bobina na impressora e os periféricos, como a questão de bateria, para saber como é que tá e depois inserimos a Mídia de Resultado. Após lacrada, a urna não pode ser mais mexida. A gente só faz a rompição de um lacre para fazer a inserção da mídia, e em seguida lacramos novamente com todo o suporte policial,” relatou.
O que é zerésima?
Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, antes de o primeiro eleitor se dirigir à urna eletrônica para votar em cada uma das seções eleitorais, o presidente da mesa receptora de votos já deverá ter ligado o equipamento, na presença dos mesários e fiscais de partidos políticos, para emitir o relatório da zerésima.
O documento contém toda a identificação da urna. Comprova que nela estão registrados todos os candidatos e que não há voto computado para nenhum deles. Ou seja, confirma que a urna tem “zero voto”.
“No dia da eleição, é o primeiro procedimento que é feito, quando o mesário pega sua urna. Às 7h da manhã, libera-se a zerésima para informar que a urna não tem nenhum voto dentro e para mostrar que está tudo certo. A zerésima vai informar a seção e a quantidade de eleitores disponíveis ali,” explicou Rubens Lima.
Após a impressão da zerésima, o presidente da seção eleitoral, os mesários e os fiscais dos partidos ou coligações que estiverem presentes devem assiná-la.
Se o local de votação faltar energia, como fica o funcionamento da urna?
“A urna continua funcionando, porque elas possuem uma bateria interna que pode chegar até 12h de reserva”, informou Rubens Lima.
Tempo de espera
Conforme o chefe do polo de urnas, após o encerramento das votações no segundo turno, as urnas devem retornar mais rápido ao polo de urnas.
“No primeiro turno foram cinco votos, demorou um pouco mais. Agora, no segundo turno, como só temos dois votos para serem feitos, presidente e governador, deve ser mais rápido. Até porque os mesários que passaram pelo primeiro turno já estão com mais experiência,” declarou.
As informações são do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
Leia também: https://www.acordacidade.com.br/noticias/eleicoes/lacracao-das-urnas-eletronicas-comeca-nesta-sexta-feira-21/
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram