Eleições 2012

O PSB não descarta ter candidatura própria em 2012, diz Clóvis Cedraz

O empresário Clóvis Lopes Cedraz, presidente do PSB - Partido Socialista Brasileiro, em Feira de Santana, que era comandado pelo vereador Roberto Tourinho, concedeu um entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta segunda feira-(10).

Roberta Costa

O empresário Clóvis Lopes Cedraz, presidente do PSBPartido Socialista Brasileiro, em Feira de Santana, que era comandado pelo vereador Roberto Tourinho, concedeu um entrevista ao Acorda Cidade na manhã desta segunda feira (10). Clóvis é presidente da Federação das Associações Comerciais da Bahia.

Como surgiu o convite para assumir o PSB em Feira de Santana?

Comecei na política muito tempo. O convite surgiu de Wilson Paes Cardoso, atual prefeito do município de Andaraí. Nós trabalhamos juntos quando ele era Presidente da Associação Comercial de Feira de Santana. Ele fez o convite, a senadora Lídice da Mata que aprovou a indicação e, a partir daí, começamos a discutir o modelo de trabalho que poderíamos fazer.

O senhor sabe porque o vereador Roberto Tourinho saiu do partido?

Quando eu entrei, ele tinha saído. O motivo da saída, ele pode responder.

Qual o modelo de trabalho discutido?

Temos o pensamento de unir uma comissão provisória com pessoas que possuem o mesmo pensamento. Temos na comissão, grandes nomes como Alfredo Falcão e Luis Alberto Falcão. Nós pretendemos marchar com a chapa pronta para candidatos a vereador, por isso, precisávamos saber com quem trabalhar, para traçar metas especificas para Feira de Santana.

Quais metas?

Nós analisamos o que alguns prefeitos ficaram de fazer por nossa cidade e não fizeram. E também o que pode ser reaproveitado em outras gestões. Entendemos que o prefeito tem que tomar iniciativas e não ficar esperando apenas o Estado, tentando harmonizar a indústria e o comércio.

De que forma o PSD visa essa harmonia?

Por exemplo, se o comércio e a indústria, entre os governos estaduais e municipais, talvez a gente não perdesse a fábrica de O Boticário, por exemplo. O que a gente é falta de harmonia e conversação. O município tem que fazer a parte dele, identificando as empresas disponíveis, analisando as potencialidades do município para conseguir viabilizar a implantação das empresas.

Como o PSD pode contribuir para melhorar o município?

Começando com ordenamento no centro. Quando eu era Presidente da Associação Comercial de Feira de Santana defendia isso em sintonia com os vendedores ambulantes, para oferecer condições das pessoas que querem trabalhar e produzir. A competição do jeito que está, não interessa a ninguém. O consumidor mal consegue transitar no centro da cidade e por isso precisamos agir para mudar esse cenário.

Como está a composição do PSD para as Eleições em 2012?

O PSD tem 30 candidatos a vereador, com grandes nomes como Gilvan Franklin, Horacio Amorim e João Borges. Queremos fechar o partido com bons quadros para que ele seja fortalecido, reunindo pessoas que contribuam para a sociedade. Queremos eleger dois ou três vereadores. Temos uma perspectiva eleitoral muito boa. É bom lembrar que, não vamos coligar com ninguém, o partido é livre. Tudo depende de uma série de fatores. A Câmara Municipal terá 21 vereadores, estamos construindo a chapa tomando como base os candidatos que enfrentaremos e a votação que tivemos no pleito passado.

E para prefeito, quem o PSD irá apoiar?

O candidato que buscar melhorias na educação, saúde, segurança será o mais adequado para representar o partido. Queremos um candidato que tenha pensamentos semelhantes ao grupo que compõe o partido.

Você irá apoiar Neto em 2012?

O deputado Neto me procurou antes de ter filiação partidária, para tratar do projeto político dele para Feira de Santana. O PSD é da base do governo, mas não é alienado. O governador pode tomar uma posição política e isso influencia na nossa vida. Estamos com o governo porque nos identificamos. Mas, o partido tem identidade própria. Enquanto houver essa comunhão de interesses, marcharemos juntos e eu vejo muita identidade com a candidatura de Neto.

Então se o candidato do PT não for Neto, o PSD pode não apoiar o partido?

Sem Neto não iremos apoiar o PT, necessariamente. Tem que ter entendimento entre as candidaturas. Não é porque o candidato é do PT que iremos apoiar. O cidadão Clóviz Cedraz tem muito apreço e admiração com o governador e apoiaria um candidato dele. Mas, tenho que tomar uma decisão aliado com o partido.

Então o PSD pode ter candidatura própria em 2012?

Nós temos um quadro que nos condições de ter uma candidatura própria com nomes como Alfredo Falcão e Luis Alberto Falcão. Mas, esse não é o melhor momento para entrarmos nessa discussão.

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