O presidente do Partido Social Cristão na Bahia (PSC/BA), Heber Santana foi o entrevistado do programa, Fora do Plenário na Rádio Salvador FM nesta quinta – feira (20).

Durante a conversa com os jornalistas Alexandre Galvão e Juliana Nobre, Heber explicou como se deu o processo que culminou na saída do partido da base de apoio ao candidato para o Governo da Bahia ACM Neto (UB).

“Precisa ficar claro que nós já caminhávamos com o ex – prefeito de Salvador há cerca de 10 anos e, nesse contexto foi importante observar o desempenho do partido ao longo do tempo, que infelizmente nós não tínhamos performado bem dentro desse campo político, além disso, a necessidade de sermos ouvidos quanto legenda partidária, o que não vinha ocorrendo.

O meu pai, Eliel Santana sempre teve uma boa relação com o grupo do PT na Bahia, chegando nos anos 2000 a compor a chapa com Nelson Pelegrino para concorrer a prefeitura de Salvador, logo haviam boas amizades construídas durante muito tempo”, disse.

O líder do PSC na Bahia cita a relação de proximidade com o candidato a vice – governador, Geraldo Júnior como um motivo facilitador desse processo e a forma muito cortês, gentil como Rui Costa (PT) sempre o tratou, inclusive chegando a fazer reiterados convites para que o Partido Social Cristão na Bahia fizesse parte da gestão estadual.

“Tenho uma relação de amizade e parceria com Geraldinho, um amigo querido. Eu o ajudei na Câmara Municipal no cargo de relações institucionais. Uma figura que tenho uma afinidade muito grande. Quanto ao governador Rui Costa, ele já havia nos convidado por seis vezes, eu sempre negando. Estamos no grupo para ajudar na eleição de Jerônimo Rodrigues ao Governo da Bahia, sermos ouvidos e dar a nossa parcela de contribuição.

Por fim, Santana reafirmou o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro e que continuará defendendo as bandeiras de sempre.

“Eles poderiam ter criado algum tipo de problema comigo e não criaram, porque isso foi conversado abertamente e eles compreenderam , nos entenderam, nos aceitaram neste novo ambiente. Fiz questão inclusive dentro do nosso partido, de deixar claro que vínhamos para o apoio de Jerônimo. Sou evangélico, defendendo a família e as pautas que sempre defendi. Nacionalmente, nosso partido e eu continuamos apoiando a candidatura de Bolsonaro para reeleição e aqui na Bahia teremos o “Jeronaro”, concluiu Heber Santana.

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Dilton e Feito