Moradores da Rua Araioses, no bairro SIM, em Feira de Santana, enfrentam diversos transtornos desde que uma empresa com mais de 20 caminhões pesados, a qual presta serviços para a Coelba, se instalou no final da rua.
A reclamação é que por conta do vai e vem dos veículos de madrugada ninguém consegue dormir com o barulho. Além disso, desde que a empresa se instalou no local, os moradores começaram a perceber diversas rachaduras nas paredes dos seus imóveis.
Em entrevista ao Acorda Cidade, o morador Beto Maia opinou que uma empresa deste porte deveria estar localizada no Centro Industrial do Subaé (CIS), por exemplo.
“A partir das 5h da manhã, ninguém consegue dormir, sem falar que todas as casas daqui do bairro começaram a rachar, inclusive tivemos problemas com um cano de água outro dia, que estourou. Então a gente pede tanto ao pessoal que alugou o terreno, como os proprietários da empresa, que faz serviços para a Coelba, que chegue junto, que veja o que está acontecendo e que a Prefeitura de Feira de Santana juntamente com os seus prepostos dê uma passada aqui no bairro SIM para ver essa situação”, solicitou o morador.
A pastora evangélica Gueysa Carneiro também reside no local e relatou que o incômodo é geral, e na residência dela o forro começou a apresentar diversas rachaduras.
“Além do que o vizinho Beto falou, nós temos também dificuldade de estacionamento na rua. Muitas vezes tem vários carros pequenos e a rua é estreita. Quando o caminhão passa, a gente não tem como estacionar, o barulho e o incômodo é geral na rua.
Outro morador, Eliel Oliveira Cordeiro, confirmou que os moradores não conseguem dormir de madrugada com o barulho. Outra situação é a velocidade com que os caminhões passam, trazendo risco para as pessoas. Ele pediu ainda que as autoridades tomem uma providência com relação a todos esses transtornos.
“Realmente não consegue dormir, além dos relatos que os colegas falaram, eles passam também em alta velocidade trazendo riscos para a comunidade e outra coisa também é que a nossa casa rachou e eu não sabia o que estava acontecendo, mas depois eu comecei a perceber que foi depois que os caminhões começaram a passar constantemente. O forro da minha casa no primeiro andar começou a rachar.”
Narciso dos Santos Pereira reside no local há 30 anos e contou que o primeiro andar do imóvel dele está com diversas rachaduras. “É a mesma coisa que o pessoal falou, o meu primeiro andar está todo rachado, e quando dá 4h30 e 5h da manhã ninguém consegue mais dormir.”
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
Siga o Acorda Cidade no Google Notícias e receba os principais destaques do dia. Participe também dos nossos grupos no WhatsApp e Telegram