Feira de Santana

Mãe pede ajuda para realizar exames e a cirurgia do filho no HGCA

Lucas sofreu uma tentativa de assalto no ano passado e a partir do ocorrido passou a ter complicações.

Lucas Barbosa do Couto
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

No dia 26 de novembro de 2021, após uma tentativa de assalto, o jovem Lucas Barbosa, 23 anos, ficou internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), e após receber alta, no dia 13 de dezembro, o jovem começou a apresentar alguns problemas, conforme relatou a mãe, Ana Cláudia Barbosa, 44 anos.

“Lucas estava com bastante falta de ar, aí quando ele foi para o Clériston foi uma maior dificuldade para ele poder entrar para colocar a traqueostomia, quase morreu na sala de emergência. Se não fosse uma prima dele que conhecia uma pessoa lá dentro para colocar essa traqueo, ele tinha morrido. Ao colocar a traqueo, no dia 7 de janeiro, ele ficou entre a enfermaria e a UTI, foram cinco meses que ele ficou lá no hospital. Quando foi no dia 7 de maio o médico deu alta a ele e me deu exames:   broncoscopia, cirurgia toráxica, infectologista, dentre outros, e disse que era para eu marcar no laboratório do Clériston. Quando eu fui marcar no laboratório eles me disseram que não marcava que era para eu ir ao posto de saúde, quando eu fui ao posto de saúde disseram que não marcava lá e não consegui marcar exame nenhum,” contou Ana, ao Acorda Cidade.

Mãe de Lucas do Couto
Foto: Ed Santos/ Acorda Cidade

“Pedi ajuda a Targino Machado, que me deu um relatório, pedindo ao diretor do Clériston para me atender, só que ele disse que só atendia por telefone e não por papel. Targino ligou para o diretor que me atendeu, mas o único exame que consegui foi com o neurologista, que Lucas fez acompanhamento até o mês passado. Devido ao olho, Lucas sempre precisou passar por cirugias, tendo recaídas e indo pra UTI. Um lado dele ficou todo paralisado, comendo pela sonda. Depois que ele fez uma cirurgia, porque os médicos disseram que ele estava com um pouquinho de pus na cabeça, aí ele voltou a ter o movimento. Lucas ficou um mês e meio indo ao neurologista que deu alta a ele e pediu que eu retornasse com esses exames,” explicou.

No dia 6 de setembro Lucas teve a última consulta com o neurologista.

“O neurologista disse que Lucas só voltaria lá daqui a 8 meses, mas quando foi agora dia 12, ele começou a ter crise convulsiva que ele não estava tendo… a Samu foi acionada, foi levado para o posto daqui da rua, porque disseram que não podiam levar para o Clériston. No dia 12 ele teve quatro crises, no dia 14 teve mais 4, e quando foi a noite levei Lucas para a emergência e me disseram que o caso dele era de neuro e não atenderam ele. Levei para a Upa e disseram que só estavam atendendo pediatra e ortopedista,” disse.

A mãe precisa realizar os exames necessários para que Lucas possa ser atendido novamente pelo especialista.

“Eu não estou conseguindo fazer a broncoscopia, e estou dependendo dessa cirugia para tirar a traqueo dele. Já fui para Salvador e lá o médico não está atendendo mais, me mandaram marcar no Roberto Santos. No Roberto Santos me falaram que eu tinha que marcar pelo WhatsApp e tento falar com eles mas não tô conseguindo. Fui à Secretaria de Feira e me falaram que eu tenho que marcar no Clériston, liguei para o Clériston mas não atendem. Eu não tenho condições de pagar a cirurgia particular, moramos de aluguel, só meu esposo trabalha e eu não posso nem sair, porque Lucas não pode ficar sozinho. E eu quero saber como consigo fazer esses exames para eu passar pelo neuro e resolver esse problema da traqueo, que já era pra ter tirado. Lucas ainda continua tendo as crises, e no último acompanhamento o médico não informou mais nada, só relatou que ele precisava tirar a traqueo,” desabafou.

As informações são do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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