Natural de Feira de Santana, criada no bairro Queimadinha e estudante do curso de Direito da Uefs (Universidade Estadual de Feira de Santana), a soldado PM Kim Villanelle entrou para a história da segurança pública do estado, como a primeira mulher trans da Polícia Militar da Bahia.
Desde criança enfrentou o preconceito e escondia seu sofrimento dos pais para não preocupá-los. Seu lar era seu refúgio e sempre teve a compreensão dos seus familiares. “O que importava para meus pais é que eu tirasse boas notas e escolhesse sempre o lado do bem”, disse.
Incentivada por amigos, e já tendo passado pela transição de gênero, Kim, que trabalhava como agente comunitária de seu bairro, fez o concurso da Polícia Militar em 2012 e foi convocada em 2014. Atualmente, ela é lotada na 64ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) e ama o que faz: “Me acho uma super policial”, declarou.
Neste episódio o podcast do Acorda Cidade, o Escuto Cá Entre Nós, conta como foi a recepção de Kim Villanelle na corporação e quando ela passou a usar o nome civil, bem como é a sua atuação na polícia. A policial também fala de sua vida pessoal, e relembra como foi a primeira vez que vestiu a farda da PM usando maquiagem e autorizada a deixar o cabelo crescer.
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