Na manhã desta sexta-feira (14), uma longa fila se formou em frente à Caixa Econômica Federal da Rua Tertuliano Carneiro, no centro de Feira de Santana. Foram várias as demandas dos clientes para serem resolvidas, entre elas a tomada de empréstimos consignados por beneficiários do Auxílio Brasil.
O crédito consignado foi autorizado pelo governo federal na última segunda-feira (10), tanto para os beneficiários do Auxílio Brasil quanto para aqueles que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O limite de juros a serem cobrados pelo empréstimo é de 3,5% ao mês. No entanto, as instituições financeiras podem cobrar taxas menores.
Morador do bairro Baraúna, o vendedor autônomo Felipe Costa de Freitas foi um dos beneficiários do Auxílio Brasil que se dirigiu à Caixa hoje para tentar tomar o empréstimo consignado. Ele informou ao Acorda Cidade que irá comprar mercadorias para revender com o dinheiro que conseguir.
“Cheguei por volta de 6h30 aqui. Vou sacar R$ 2.300 e vai descontando no Auxílio Brasil R$ 140 por mês. Isso vai me beneficiar porque vou comprar mercadorias para trabalhar, caixas de som. Vou pagar em 24 meses”, afirmou.
A vendedora autônoma Cristina Marques, que mora no bairro Queimadinha, contou ao Acorda Cidade que trabalha com lanches e pretende comprar materiais também que facilitem o trabalho.
“Eu quero comprar uma máquina de assar bolos, pois trabalho com lanches, e para assar esfirras, além de um tacho para frituras. Mas se cortarem o benefício o governo não se responsabiliza com nada. São dois anos para pagar”, pontuou.
Na fila à espera da abertura do banco, outros clientes também foram resolver pendências ligadas ao Bolsa Família e outros apenas para sacar os benefícios.
Sandra Gomes Moreira Barbosa, moradora no Conjunto Feira X, relatou que a parcela do Bolsa Família foi cortado este mês e ela não entendia o por quê. “Vim resolver meu Bolsa Família, porque o governo esse mês não liberou meu pagamento.”
Já Everaldo da Conceição, morador da Barroquinha, foi tentar sacar o benefício do governo federal. “Vim pegar o Auxílio Brasil, de mil e poucos reais. Estou com a família internada no Clériston Andrade e o dinheiro que eu pegar aqui vou comprar remédios”, revelou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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