PM e ex-PM são presos em Salvador por envolvimento em sequestro de comerciante

Policiais civis da Coordenação de Repressão à Extorsão Mediante Sequestro do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) prenderam três pessoas acusadas de envolvimento no sequestro de um comerciante, no dia 29 de junho, no bairro Sete de Abril, em Salvador.

Além de policiais do Draco, participaram também da operação denominada WS, equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) e da Corregedoria da Polícia Militar.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o delegado Adailton de Souza Adan, que coordenou a operação, informou que foram presos um ex-policial militar, um policial militar da ativa e um ex-socioeducador. As investigações tiveram início no dia do crime, e há duas semanas os policiais conseguiram prender um dos participantes da quadrilha.

Nesta sexta, os mandados de prisão e busca e apreensão foram cumpridos nos bairros do Engenho Velho da Federação, Garcia, Pernambués e Bairro da Paz.

“Essa investigação começou no dia 29 de junho, quando um comerciante em Salvador foi sequestrado. As investigações concluíram com a prisão dos participantes deste evento criminoso, dando execução aos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão destes indivíduos que cometeram essa extorsão mediante sequestro, inclusive com muita violência. Há duas semanas, nós prendemos um participante da quadrilha, que é o socioeducador, e hoje nós conseguimos prender um ex-socioeducador, um ex-policial militar e um indivíduo que ainda está na ativa da corporação”, relatou o delegado.

Com os envolvidos foram apreendidos roupas que foram utilizadas no sequestro, armas, cassetetes, o veículo que foi usado e muitas munições, além de maquinetas de cartões de crédito.

“Estamos lavrando as ocorrências, depois disso eles serão interrogados, será feito o exame de corpo de delito para então serem encaminhados ao presídio de Salvador, e o Batalhão de Choque, onde o policial ficará preso.  São quatro pessoas envolvidas na ação. Não houve resistência de parte de nenhum deles, até porque o número de policiais que foram para o cumprimento desses mandados foi suficiente para que eles não esboçassem nenhum tipo de reação. O cativeiro foi aqui mesmo em Salvador, e o sequestro ocorreu no dia 29 de junho”, explicou o delegado Adailton de Souza Adam.