Feira de Santana

Asa Branca: moradores lamentam estado de abandono de rua em que moram e pedem socorro ao poder público

De acordo com o morador Carlos Adriano Souza de Oliveira, a última vez que a prefeitura passou uma máquina na via foi há cerca de 4 anos.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Após uma obra de drenagem de águas fluviais para beneficiar os condomínios do Minha Casa Minha Vida Asa Branca do I ao VI, a Rua Santana do Ipanema, no bairro Asa Branca, em Feira de Santana, que é a segunda mais movimentada do local, ficou em estado de abandono e sem patrolamento.

É o que afirmam alguns moradores, que solicitaram a reportagem do Acorda Cidade, para pedir socorro e chamar a atenção do poder público.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

De acordo com o morador Carlos Adriano Souza de Oliveira, a última vez que a prefeitura passou uma máquina na via foi há cerca de 4 anos.

“A rua está abandonada pelo poder público. Após uma obra há uns 10 anos de drenagem de água fluvial dos condomínios Asa Branca do I ao VI, a rua ficou devastada, e de lá para cá a gente não teve mais sossego, são buracos, crateras, se não fosse o pessoal de um mercadinho ter tapado umas crateras, a gente estava em situação bem pior”, afirmou Carlos Adriano Oliveira.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ele informou ainda que os moradores já solicitaram providências do poder público e pediram ajuda a políticos, mas até hoje não conseguiram melhorias para a rua.

“A gente já solicitou ao poder público, pessoas que são vereadoras, candidatos a vereadores, e eles prometem, mas nem pisam aqui para saber como está de fato a situação da gente. De quatro em quatro eles passam com as carreatas, pedem votos, mas não resolvem nada. Tínhamos um amigo aqui que nos falou que no segundo pacote de obras iria vir um calçamento para nossa rua, porém até hoje nada. Ele faleceu e não tivemos mais a quem recorrer”, lamentou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Crispim de Oliveira é morador há vários anos da Rua Santana do Ipanema e ver a situação que a via se encontra mexe até com o emocional dele.

“Aqui está uma calamidade pública, está horrível. Logo após essa rede de drenagem dos condomínios, a rua ficou totalmente esburacada. A nossa salvação é que um pessoal fez uma obra aqui e jogou entulho nas crateras, que estavam bem profundas e cobrindo até carro. É um bate bate que não tem carro que suporte. E outra coisa é que essa é a segunda rua do bairro Asa Branca, logo após o final de linha, é a segunda rua à esquerda, tem um mercadinho na esquina, tem uma igreja católica, é uma rua que dá acesso à localidade de Umbuzeiro e à Fazenda Mocó, e está uma coisa horrível, faz vergonha a gente falar, fico até nervoso”, protestou o morador.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A dona de casa Ana Paula de Jesus também engrossou o coro e confirmou tudo o que os colegas informaram. Ela acrescentou que com as chuvas, a rua fica cheia de lama e quando faz sol é uma enorme poeira.

“É como os colegas já falaram: estamos esquecidos pelo poder público, depois dessa rede de drenagem que fizeram para os condomínios a rua ficou desse jeito esburacada, abrindo crateras, e a gente só sofrendo. Quando chove é lama, no verão é poeira e buraco”, disse.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Superintendência de Operações e Manutenção (Soma) do município, e aguarda retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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