O prazo para o afastamento dos secretários Marcelo Britto (Saúde) e Denilton Brito (Governo) encerrou na última terça-feira (4). Eles foram afastados das suas funções após deflagração da operação No Service pela Polícia Federal (PF) e até que a Justiça conclua as apurações de supostas irregularidades na contratação de empresa do secretário Marcelo Britto, para realizar consultoria em Unidade de Pronto Atendimento do município (UPA), por valores, segundo a PF, superfaturados.
Conforme explicado pela Polícia Federal, “a contratação da empresa teria partido de ordem do atual Secretário de Governo do município que, em parceria com os diretores da Organização Social, simularam uma contratação ficta e desviaram recursos públicos superiores a R$ 200 mil, em favor do Secretário de Saúde que, após receber a quantia em sua conta bancária, aplicava boa parte em investimentos e outra parte repassava para pessoas físicas e jurídicas.”
Os investigados respondem pelos crimes de peculato e de superfaturamento de licitação mediante a inexecução completa do contrato.
Questionado acerca do vencimento do prazo dos afastamentos, o prefeito Colbert Martins informou hoje (6) durante o Programa Acorda Cidade, que já se reuniu com os advogados da Procuradoria do Município para verificar quais medidas poderão ser adotadas.
“Ontem nós fizemos uma reunião com o pessoal da Procuradoria, o prazo terminou, mas aconteceram movimentações no processo. A orientação é que eu aguarde para podermos definir essa questão. O prazo encerrou dia 4, mas aconteceram movimentações no processo, e como elas podem afetar qualquer decisão nossa, a orientação dos advogados é aguardar hoje, no máximo até amanhã, para tomar qualquer decisão. Penso em cumprir as determinações judiciais, agora eu gostaria que nós tivéssemos uma segurança do ponto de vista do processo, se este continuará da forma como vinha ou se terá alguma mudança de decisão”, afirmou o prefeito Colbert Martins.
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