A moradora da Rua I, no Conjunto Feira V, em Feira de Santana Maria São Pedro Medeiros dos Santos, vive um drama há cerca de 4 anos, por conta uma molhação em seu imóvel, que segundo ela, é proveniente do Colégio Estadual Hilda Carneiro, localizado no mesmo bairro.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a Maria Medeiros relatou que reside há 22 anos no imóvel e que sempre houve essa molhação das paredes, porém ocorria de forma lenta e não chegava a incomodar. Entretanto, de 4 anos para cá, a quantidade de água e umidade aumentou muito, obrigando-a até mesmo a sair de casa para morar em outro lugar de aluguel.
“Estou convivendo há 4 anos com uma umidade que vem do Colégio, uma água empossada que fica lá dentro, e está afetando a minha casa. Toda a casa está úmida, no chão também, muito fria, e eu tive que mudar já por duas vezes, e agora é a terceira, pois não consigo ficar dentro de casa. Tenho problemas de asma, e o médico me alertou que se eu não mudasse dessa casa iria ficar doente para sempre”, afirmou a dona de casa.
Ela contou que há cerca de 1 ano e meio, começou a brotar do chão também um água podre e fedorenta, piorando ainda mais os problemas. Essa água mal cheirosa escorre pelo corredor da casa e vai para na rua.
“Tive que alugar meu imóvel, e estou morando em uma rua vizinha. A moça que alugou disse que não vai mais ficar por conta desse problema. Então eu quero uma providência, porque já perdi até móveis. Estou tomando remédios caros, que não tenho condição de comprar, por causa dessa situação do Colégio Hilda Carneiro. Já fui até o diretor, depois fui até à secretaria e eles vieram aqui, disseram que iriam resolver, mas isso já tem 4 anos.”
Ainda conforme Maria Medeiros, o colégio passou por reformas recentemente, porém o fundo continua com problemas e ela descobriu que existe um cano de onde sai água, que ela suspeita que esteja provocando a molhação.
“Descobri que tem um cano que vem do colégio. Eu quero providências. Eles arrumaram o colégio na frente, agora lá dentro está assim. Eles disseram que tem uma minação, que não podiam fazer nada, porque o colégio era alto na frente e no fundo era baixo. Mas eles têm condição de fazer, porque um engenheiro veio e disse que eles tinham que fazer uma encanação para cair a água no esgoto que tem próximo à minha casa”, informou.
O Acorda Cidade buscou uma resposta do Núcleo Territorial de Educação (NTE), mas até a publicação desta matéria não obteve retorno.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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