Quem nunca teve vontade de passar o dia todo na cama ou no sofá durante um final de semana chuvoso? Ou assistir a séries e filmes favoritos, com uma coberta, algo para comer, e poder perder a noção do tempo?
É claro que, de vez em quando, um pouquinho de “preguiça” não faz mal a ninguém. O problema é quando ela se torna frequente.
Embora essas atividades pareçam muito gostosas e gratificantes, se feitas sempre, podem prejudicar o organismo e levar a diversas complicações. O estilo de vida sedentário é prejudicial para a saúde, e estudos comprovam que é responsável pelo aparecimento de diversas doenças crônicas, além de ser a causa de morte prematura em algumas situações mais delicadas.
O que é o sedentarismo?
A definição de sedentarismo pode ser explicada como um estilo de vida no qual o indivíduo passa a maior parte do seu tempo nas posições sentada ou deitada, seja para lazer ou trabalho. Ficar por longas horas nessas posições diminui o gasto energético do corpo.
Segundo a pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2021, em torno de 7,3 milhões de brasileiros trabalharam remotamente, o que contabiliza cerca de 9,1% da população ocupada. Durante a pandemia, os casos de sedentarismo registraram aumento, pelo fato de ter sido eliminado o deslocamento das pessoas até o trabalho e pela jornada estendida, por falta de regulamentação.
Quais os danos do sedentarismo?
A falta de exercícios e atividade física, seja ao ar livre ou dentro de casa, afeta de maneira geral todos os sistemas do corpo, alguns com maior prejuízo do que outros.
Dentre os principais problemas causados pelo sedentarismo, estão os danos ortopédicos e de postura. Ficar durante muitas horas sentado ou deitado em posições que não são ergonômicas prejudica a saúde da coluna e das articulações, o que pode levar a hérnias, artrite, redução de massa muscular e redução de mobilidade.
Com o menor gasto energético, fica também acentuado o ganho de peso, principalmente gordura corporal, o que causa hipertensão, arritmia, aumento de colesterol e outros problemas cardíacos.
Além disso, estar sentado durante muito tempo prejudica a circulação de sangue, em especial nas pernas, o que pode levar ao aumento de varizes, perda de circulação e trombose.
Como evitar os problemas relacionados ao sedentarismo?
Para evitar o sedentarismo, o procedimento é simples: mover-se e exercitar-se. Segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), é necessário um tempo mínimo de 150 a 300 minutos semanais de exercícios moderados para evitar os sintomas do sedentarismo.
O primeiro passo é se consultar com um médico especializado para fazer uma avaliação do quadro geral de saúde e limitação, a depender de idade, peso e doenças existentes. Começar com exercícios leves, como corridas curtas, caminhada, bicicleta e natação, é uma boa recomendação para fazer o corpo se acostumar ao novo estilo de vida de maneira gradual.
Vale lembrar que os exercícios devem ser feitos com equipamentos adequados, como tênis Nike masculino para corridas ou caminhadas e bicicletas ajustadas para evitar lesões oriundas de um equipamento mal direcionado durante os exercícios.
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