Feira de Santana

Vivendo em meio à lama e buracos, moradores do bairro Mangabeira pedem calçamento em avenida

Ouvidos pelo Acorda Cidade, eles relataram os transtornos causados pela falta de pavimentação na via.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Os moradores da Avenida Sete Lagoas, no bairro Mangabeira em Feira de Santana, questionam ao poder público municipal por que duas ruas transversais vão receber calçamento e a principal não. Ouvidos pelo Acorda Cidade, eles relataram os transtornos causados pela falta de pavimentação na via.

De acordo com a técnica de enfermagem Ana Rita Silva de Jesus há cinco anos ela comprou um imóvel na Avenida Sete Lagoas, mas diante de tantas dificuldades em período de chuva, como alagamentos, lama e buracos, ela resolveu abandonar a casa.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“A situação aqui é bem precária, e em época de chuva a rua fica totalmente alagada, sem condição nenhuma de transitar. Aplicativo não tem condição de vir aqui e cancelam a viagem porque o lugar é bem precário. Nós pagamos impostos e a gente não tem retorno, vivemos totalmente abandonados”, contou.

Segundo ela, duas ruas próximas vão ser calçadas e a Sete Lagoas, que é um pedaço pequeno, não tem previsão.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Ouvi dizer que vão calçar duas ruas próximas, e onde eu moro, que é um pedaço pequeno e quando chove a gente fica ilhado, falaram que não vão calçar. Tanto que eu abandonei minha casa, porque não tenho condição nenhuma de morar em um lugar que se chover eu acordo dentro da lama. Comprei essa casa pela Caixa Econômica há uns 5 anos, morei na casa, mas quando chove fica totalmente alagada, tenho fotos e vídeos que comprovam”, contou.

O morador Clóvis Montanini, que também reside há 5 anos no local, disse que quando as máquinas passam na rua, a situação fica ainda pior.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“É lama, buraco, carro não aguenta aqui e quebra direto, quebra moto. A rua é intransitável e quando chove, às vezes, a gente tem que deixar o carro em outro lugar. A transversal com essa rua é a Ibotira, que está sendo calçada, e segundo eles, vão calçar também a Rua Icaraí, menos a Avenida Sete Lagoas. Muitos buracos quando chove, desce uma vala, e entulharam ali porque ninguém consegue subir quando o carro atola”, informou o morador.

Outro morador Marcos da Silva Santos afirmou que quando chove as pessoas não conseguem estacionar os veículos em casa e às vezes é preciso deixar em outro lugar.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Minha casa é uma situação precária, quando a gente sai é uma lama imensa, parece um rio, quando tá chovendo, que a gente não tem como passar, a água fica quase no joelho, e é um transtorno, a gente não sabe se tem um buraco, se tem algum bicho que possa morder a gente, fora a água que entra nas casas, e a gente não vê nenhuma solução do poder público, do órgão municipal para poder calçar. Estão calçando as ruas vizinhas e não a Sete Lagoas. As casas são financiadas pela Caixa, somos todos cidadãos e estamos à mercê. Há cinco anos quando o banco liberou as casas não havia a obrigação de a rua ser calçada, mas hoje já tem essa obrigação. Mas mesmo assim somos cidadãos e estamos aguardando a resposta da prefeitura. Se vai calçar as ruas transversais, porque não a rua principal?”, questionou o morador.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Em resposta às reclamações dos moradores, o diretor da Superintendência de Operação e Manutenção da prefeitura (Soma), João Vianey, informou que algumas licitações para recuperação das ruas transversais à Avenida Sete Lagoas são do ano de 2020, e em outras, o calçamento foi realizado através da aplicação de emendas parlamentares.

joão vianey
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“No planejamento, é uma licitação antiga, do ano de 2020, a previsão da pavimentação da rua Ibotira. Outras ruas, como Eunápolis e as transversais, foram feitas através de uma emenda parlamentar, a Codevasf executou aquelas ruas, o tratamento superficial. Então, o município está neste momento executando uma rua que já estava planejada no processo licitatório anterior”, justificou o superintendente da Soma.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ele acrescentou que as equipes já realizaram um levantamento da Sete Lagoas e no local terá que ser feito um trabalho de drenagem, além da pavimentação.

Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Essa Rua Sete Lagoas nós já fizemos uma análise, temos um levantamento topográfico da região, porque haverá uma licitação de drenagem em diversos logradouros da cidade, no dia 5 de outubro, e aquele trecho vai ser necessário algumas intervenções de drenagem. Então nós precisamos intervir nas condições de drenagem, inclusive no trecho da Ibotira, o trecho mais baixo, que tem uma praça. Nós vamos ter que fazer uma drenagem entroncando a Lagoa de Chico Maia. Tem alguns serviços que vão ser feitos de drenagem que permitem posteriormente a pavimentação”, informou Vianey.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

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