Feira de Santana

Buracos em avenida que liga bairros ao aeroporto de Feira de Santana geram reclamações de motoristas

De acordo com condutores ouvidos pelo Acorda Cidade, em muitos trechos o piso está totalmente danificado.

Avenida Sérgio Carneiro em Feira de Santana
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Diversas reclamações de motoristas têm chegado ao Acorda Cidade sobre a situação do pavimento da Avenida Sérgio Carneiro, em Feira de Santana. A rodovia é estadual (BA-503) e interliga diversos bairros da cidade ao Aeroporto João Durval Carneiro (FEC), que está sendo revitalizado para o lançamento de novos voos comerciais. A avenida também liga o município à cidade de Coração de Maria.

De acordo com condutores ouvidos pelo Acorda Cidade, em muitos trechos o piso está totalmente danificado. E partindo da Avenida Eduardo Fróes da Mota, a buraqueira tem gerado prejuízos à suspensão de carros e motos. Segundo eles, com as chuvas a situação fica ainda pior e os motoristas perdem a visibilidade das crateras. A expectativa é que o fluxo de veículos aumente com a reabertura do aeroporto para os usuários.

joão vianey
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Procurado pela reportagem, o superintendente de Operações e Manutenção da prefeitura, João Vianey, afirmou que a Soma já realizou algumas intervenções na Sérgio Carneiro, como também na Rua Quito, que é transversal à dela. Porém, a rodovia, que é estadual, sofre com um problema crítico de drenagem.

“Nós fizemos um trabalho agora, havia um engole tudo, nós fizemos uma alteração da metodologia ali para garantir uma vida útil maior, mas a Sérgio Carneiro é uma rodovia estadual. Apesar disso, nós fazemos intervenções, e eu vou pedir para uma equipe avaliar e a gente vai fazer uma análise lá. Mas, volto a afirmar que se refere a uma rodovia estadual, cabe ao governo do estado intervir lá”, informou João Vianey.

Avenida Sérgio Carneiro em Feira de Santana
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Ele disse ao Acorda Cidade também, que existe um canal e uma ocupação muito próxima da rodovia, com lançamento constante de água servida. Além disso, é uma região que tem um solo com lençol freático elevado.

“É um solo de baixa capacidade de suporte, de resistência. Então, esse somatório de fatores gera esse transtorno do pavimento lá. E tem locais que são mais críticos, exatamente por uma frequência maior de águas servidas, e quando chove, os acúmulos de água. Isso gera uma recorrência nesse dano de pavimento. Mas nós estamos com a programação de segmentos bem críticos. A gente sabe que ali é um local de grande movimentação, nós estamos até próximos ali, atuando em alguns segmentos. Porém como tem locais que estão consumindo muito CBUQ no Tapa Buraco, alguns momentos que a programação demora, mas ela está na nossa sequência e vai ser feita com certeza”, garantiu.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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