Educação

Bahia tem Melhora no resultado do Ideb, principal parâmetro de avaliação do ensino básico

O Ideb é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação.

alunos adultos em sala de aula e professor
Foto: Ilustrativa/ Divulgação/Capes

O estado da Bahia alcançou resultados positivos no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2021, mas ainda não são os números ideais. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (16) pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacional do Ministério da Educação (Inep).

Criado em 2007, o índice avalia o fluxo escolar e as médias de desempenhos nas avaliações, através de dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e dos resultados de desempenho no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

Nos anos iniciais, as redes pública, particular e estadual atingiram, respectivamente, 4.9, 6.6 e 6 pontos. Com isso, o estado obteve nesta categoria 5.2 pontos. Assim, atualmente, a unidade da federação ocupa o 9º lugar no ranking nacional.

Nos anos finais do Ensino Fundamental, a Bahia teve um desempenho total de 4.5 pontos. Sendo que a rede pública obteve 4.2 pontos, a privada chegou a 5.9 e a estadual 4.5.

Já no Ensino Médio, a rede particular baiana atingiu 5.3 pontos. As escolas da rede estadual somaram 3.5 pontos, ficando na 24ª colocação, à frente apenas de Amapá, Pará e Rio Grande do Norte.

O Ideb é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação. Como meta para 2022, o instituto tem como meta alcançar a média 6 – valor que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável ao dos países desenvolvidos.

Os resultados obtidos esse ano podem ter sido prejudicados pela pandemia, segundo apontam especialistas na área de educação. Isso porque os índices de aprovação compilados podem apresentar uma distorção nos estados e municípios que optaram pela aprovação dos seus alunos, mesmo com problemas de aprendizagem, entre os anos de 2020 e 2021. Período em que os anos letivos foram considerados um só.

Outro aspecto que pode reforçar uma distorção no Ideb é a presença de alunos durante a aplicação do Saeb, entre novembro e dezembro, que mediu o domínio dos estudantes por meio de provas de português e matemática. De acordo com o próprio Inep, 71% dos alunos participaram. O número ideal era de 80%.

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