Nova Varíola

Com 6 amostras confirmadas, Feira de Santana possui 20 casos suspeitos de varíola dos macacos

O sexto morador infectado é um homem de 31 anos com histórico de viagem.

secretaria municipal de saúde
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Com seis casos registrados, a varíola dos macacos segue como uma doença de preocupação em Feira de Santana. O sexto morador infectado é um homem de 31 anos com histórico de viagem. Além dos pacientes já confirmados, 20 amostras estão investigação no Laboratório Central (Lacen), sendo que em apenas um único dia o município notificou cinco casos simultâneos.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica (Viep), Carlita Correia, a doença pode ser transmitida com facilidade e as pessoas precisam estar cientes de que se sentirem algum sintoma semelhante à varíola dos macacos deve procurar a unidade de saúde mais próxima para que a secretaria possa ter esse controle.

“Quando a gente identifica rápido, a gente consegue acompanhar o paciente, isolar e consegue também acompanhar as outras pessoas que tiveram contato com ele. Então dessa a gente consegue fazer o rastreamento dos contatos e acompanhar todos os casos e evitar que isso se propague”, reforçou a coordenadora da Viep.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

Ela relatou que todos os casos suspeitos estão sendo notificados pela Vigilância. Além disso, os profissionais de saúde foram capacitados para atender e fazer um diferencialmente de diagnóstico.

“Os profissionais estão capacitados para fazer esse diagnóstico, essa identificação, para saber se trata de varíola dos macacos ou outro tipo de vírus, e da mesma forma é feito o atendimento se se tratar de outra doença. Mas as pessoas precisam mesmo é comparecer às unidades para que a gente possa identificar e diagnosticar o mais rápido possível, fazer um isolamento mais rápido e assim a gente consegue fazer com que não se propague o vírus.”

Conforme Carlita Correia, a coleta da amostra é feita quando o paciente apresenta sintomas, como febre alta, dor de cabeça e lesões na pele.

“Então a gente de imediato já faz o diagnóstico diferenciado, ou seja o município tem outros estilo de testes e exames, que a gente faz aqui mesmo para fazer esse diferenciamento. Se se trata de uma sífilis, por exemplo, ou outro tipo de patologia. Nesse momento, a gente consegue fazer testes rápidos que a gente consegue ir descartando ou às vezes vai positivando para outras patologias e mesmo assim a gente encaminha amostras para o Lacen, para identificar se também se trata de varíola dos macacos”, explicou.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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