O radialista Itajaí Pedra Branca há muitos anos participa como mestre de cerimônia do desfile cívico de 7 de Setembro, em Feira de Santana, anunciando as atrações e entidades durante o evento de comemoração ao Dia da Independência.
Com sua voz grave, imponente e sempre animado, Itajaí Pedra Branca relembrou um pouco da sua trajetória na Rádio Sociedade de Feira e a alegria de poder participar novamente do desfile da independência, após os dois anos em que o evento não pôde ser realizado, por conta da pandemia de covid-19.
“Já são 74 anos de sucesso absoluto, e desses eu fiz parte de 27 anos da história da rádio. Hoje é o 7 de Setembro, o tempo amanheceu um pouco carrancudo, querendo chover, mas acredito que a natureza deverá colaborar também com o desfile, que foi um pouco modificado este ano. Nós não teremos, por exemplo, a presença tradicional de alguns colégios da nossa cidade, mas temos algumas inovações para o evento de hoje, e os brasileiros nessa data vem às ruas com réplicas da bandeira nacional para assistir e comemorar mais um aniversário da independência, de 7 de Setembro de 1882, são 200 anos. É o bicentenário da Independência do Brasil, em que Dom Pedro disse ‘Independência ou morte’”, observou o radialista.
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Como mestre de cerimônias do desfile, Itajaí Pedra Branca, completou hoje 22 anos, com vida e saúde, como ele mesmo pontuou. Desde quando o evento passou a ser realizado no município, foram necessárias algumas mudanças na programação, porém também sofreu inovações para que a festa não perdesse o brilho e o interesse da população.
“Tivemos nosso primeiro desfile na Avenida Getúlio Vargas, passamos depois para a Presidente Dutra, porque a Getúlio já ficou realmente com problemas no canteiro central, o desfile dos animais, dos cavalos, sujava a rua toda, e inclusive não vamos mais ter porque tem esse problema todo que acontece na avenida. Mas neste ano as pessoas vão ficar maravilhadas com o que foi programado. Primeiro mudou o local do desfile e o povo teve mais condição de ficar. Há um gradeado ao longo da avenida, onde as pessoas ficarão protegidas e aquelas invasões tradicionais nós não teremos. E as ruas laterais tanto do lado direito da Getúlio Vargas, quanto do lado esquerdo da Presidente, estão praticamente interditadas para que tudo ocorra normalmente”, observou. (Por Laiane Cruz, com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade. )
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