O funcionário de uma fábrica de vassouras, localizada na Avenida Transnordestina no bairro Campo Limpo, em Feira de Santana, foi assassinado na tarde desta terça-feira (6), enquanto trabalhava.
Segundo informações obtidas pela polícia, quatro homens encapuzados chegaram em um veículo Agile, sendo que três deles invadiram a empresa, anunciaram um assalto e dispararam vários tiros apenas contra José dos Santos Neto, 24 anos, que morreu no local.
A polícia ainda não tipificou se o crime tratou-se de um homicídio ou de um latrocínio (roubo seguido de morte) e dará prosseguimento nas investigações em busca da autoria do assassinato.
Ao Acorda Cidade, a delegada Thiara Martins, que efetuou o levantamento cadavérico com peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT) e policiais civis, informou que as imagens das câmeras de segurança serão analisadas.
“Os três indivíduos chegaram ao setor de plastificação da fábrica de vassouras, anunciaram inicialmente um assalto, e efetuaram unicamente os disparos em direção à vítima. O levantamento cadavérico é tão somente o primeiro ato da polícia judiciária no local de crime. A gente apenas faz o levantamento inicial de informações. O juízo de convicção da autoridade policial é feito com um lastro probatório maior, por isso, neste momento, a gente não descarta nenhuma linha de investigação. A gente vai considerar sim a possibilidade de se tratar de assalto, mas não estamos também descartando a possibilidade de se tratar de uma execução, de um homicídio. As imagens foram colacionadas pelos investigadores, a gente vai fazer as análises destas imagens, mas pelas circunstâncias e dinâmica da ação, dá sim a entender que a ação criminosa foi voltada especificamente para a vítima”, explicou.
De acordo com a polícia, foram encontradas cerca de 11 perfurações nas costas, tórax, braço direito, e nádega direita. No entanto, conforme explica a delegada, a quantidade de ferimentos não determina se houve um latrocínio ou homicídio.
“A perícia não identifica a quantidade de tiros, ela identifica as perfurações e após a quantidade de perfurações, ela vai identificar a dinâmica do crime, se a vítima estava de frente, se estava de costas. Então, a quantidade de perfurações apenas sinaliza os ferimentos. Foram muitos, cerca de 11, mas tão somente pela quantidade de ferimentos não podemos afirmar que se tratou de um homicídio ou de um latrocínio”, enfatizou.
José dos Santos residia na Rua Professora Elisa Fernandes, no mesmo bairro onde o assassinato ocorreu. Comovidos com o fato, os familiares não passaram informações para a polícia no momento do levantamento cadavérico.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade
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