Acontece no próximo dia 11 de setembro, no Hotel Mercure, em Salvador, o Prêmio Empreendedoras Baianas, evento que tem como objetivo reconhecer, homenagear e capacitar mulheres empreendedoras do estado da Bahia.
Estas atividades serão realizadas através de palestras, casos de sucesso e rodas de conversas.
A jovem Gabriela Alves Rodrigues, de Feira de Santana, especialista em recrutamento e seleção, é uma das empreendedoras que foi convidada para participar do evento.
Ao Acorda Cidade, ela contou que esta edição já foi realizada em outros estados do Brasil e explicou como foi convidada.
“Podemos dizer que é um incentivo ao empreendedorismo feminino aqui no estado da Bahia, até porque em todos os outros estados já teve e agora chegou o momento da Bahia. Eles buscam mulheres que empreendem de forma diferenciada, e aqui em Feira de Santana, são duas representantes: eu como consultora de Recursos Humanos e outra colega que, somente no dia, terei a honra de conhecer”, disse.
Segundo Gabriela, o processo seletivo para participar do evento é uma espécie de ‘caça talentos’.
“A produção do evento funciona como um caça talentos, eles buscam os nossos diferenciais, analisam os nossos perfis, só depois de avaliado, é verificado se temos a chance de ser homenageada ou não. Eu passei toda a minha história para eles, fiz uma redação da minha vida, de como eu resolvi empreender, contei a minha história, que estava me formando em recursos humanos, comecei a estudar administração, mas não deu certo, só depois de trabalhar como auxiliar de recursos humanos que eu decidi empreender como consultora. Informei que um salário de R$ 1.212 não dava para sobreviver, não dá para você se sustentar, sustentar a sua casa, então resolvi me especializar em recrutamento e seleção”, pontuou.
De acordo com Gabriela, o diferencial que é feito durante as contratações é sair ‘do modelo tradicional’, e inovar nos questionamentos para o candidato.
“A equipe também me questionou qual era o meu diferencial dentro da profissão, e expliquei que são os testes psicológicos na entrevista comportamental, perfilando os candidatos de acordo com o fim cultural de cada empresa. No caso, a minha entrevista de recrutamento não são aquelas perguntas que você vai encontrar no Google, tipo, me fala sobre você, qual os seus pontos negativos, pontos positivos, a minha entrevista é de acordo com o fim cultural da empresa, tentando colocar o colaborador de acordo com que a empresa necessita. Aqui em Feira de Santana, por exemplo, temos a cultura de contratar os colaboradores através de escritórios de RH, mas hoje isso pode ser diferente, não precisa mais contratar uma empresa, se você pode contratar apenas uma consultora para orientar no momento da contratação”, concluiu.
Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade
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