Feira de Santana

Diagnosticado com APLV, bebê de 6 meses precisa de leite especial e família pede doações

Os pais da criança estão desempregados e se mudaram para a casa de familiares.

Diagnosticado com APLV, bebê de 6 meses precisa de leite especial
Foto: Arquivo Pessoal

Diagnosticado com APLV, que é uma alergia à proteína do leite de vaca, o filho da dona de casa Weslane de Freitas, de 23 anos, depende de um leite especial para se alimentar. Ele tem apenas 6 meses de vida.

Weslane reside com o marido, o bebê e uma filha de 5 anos de idade, no Residencial Vida Nova Asa Branca, situado na Estrada do Besouro. O casal está desempregado e depende da ajuda de amigos e familiares para manter a alimentação das crianças.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a jovem relatou que o marido, André Martins dos Santos, 29 anos, estava trabalhando, mas a empresa o demitiu e ele cumpriu o aviso prévio até ontem (30), algo que agravou ainda mais a situação econômica do casal. Por conta disso, tiveram que se mudar para a casa da mãe de André, pois não estavam conseguindo manter as contas da casa e comprar o leite do menino.

casal pede doação para os filho
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

“Meu filho está com diagnóstico de APLV, que foi detectado nesta última internação pelo HEC (Hospital Estadual da Criança). A APLV é uma alergia à proteína do leite de vaca e ele está há quase 4 meses consumindo esse leite da Neocate. Uma lata custa em torno de 270 reais, e no mês ele consome de 10 a 11 latas. Meu marido cumpriu o aviso até hoje e agora está desempregado. Estamos nos virando pedindo ajuda aos parentes, aos vizinhos, pedindo cartão de crédito emprestado para parcelar o leite”, contou sobre a situação da família.

Weslane de Freitas informou que eles já foram à Secretaria de Saúde para tentar conseguir as latas de leite, porém foram informados que não o alimento está em falta no estoque.

“Tentamos conseguir o leite através do município, porém foi negado, porque disseram que não estava tendo. E precisaríamos fazer outra inscrição no programa. Daqui até lá a gente tem que comprar.”

Leite especial
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Diante desta situação, ela pede que as pessoas se solidarizem e ajude o bebê através de doações.

“As pessoas podem contribuir doando uma lata de leite ou da maneira que puderem. Uma lata de leite só dura quatro dias. Então o custo é muito alto, em média de 3 mil reais. E além do leite, ele faz uso de medicação constante. Ele só pode consumir esse leite, e estávamos dando a ele água de coco para manter o leite até o tempo que a gente poderia comprar, mas na última consulta que ele teve com a gastro, ela proibiu qualquer tipo de alimentação a não ser o Neocate. Ele tem alergia respiratória e o pulmãozinho dele fecha, mas com o leite ele se dá normal. Ele se alimenta de 3 em 3 horas, e ela não me deu previsão de quando poderá suspender o leite.”

O marido de Ueslaine, André Martins dos Santos, de 29 anos, confirmou que após 1 ano e 8 meses trabalhando, foi demitido, mesmo a empresa sabendo das dificuldades enfrentadas pela família.

“Meu aviso terminou ontem, estou correndo atrás para ver. A empresa sabe da situação que a gente está passando. Sai após 1 ano e 8 meses. É uma situação complicada. Eu acho que o município deveria tomar uma atitude, até agora ninguém resolve nada, joga para a Sesab (Secretaria de Saúde da Bahia), e ninguém resolve nada”, lamentou.

Leite especial
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade

Como ajudar

Quem puder ajudar a família pode enviar doações através do PIX 75 98103-9730, ou entrar em contato pelo whatsapp para realizar a entrega das latas do leite Neocate.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade.

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Edileuza

Ela precisa procurar a secretaria de saúde setor de nutrição com os documentos da criança e relatórios dos médicos que atenderam a criança inclise nutricionista. Ela recebe o leite gratuito todo mês