Entre janeiro e o início deste mês, pelo menos vinte imóveis foram limpos pela Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp). Neles eram acumulado o lixo mantido pelo próprio morador. São pessoas que criam afeto a objetos velhos e sem utilidade e têm dificuldade em descartá-los, a chamada Síndrome de Diógenes.
“Começam com pequenos hábitos e com o tempo isso vira compulsão”, explica o psicólogo do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial Silvio Marques), Carlos Mendonça.
Na manhã desta terça-feira, 16, a equipe de limpeza da Sesp recolheu o lixo que estava armazenado em uma casa na avenida João Durval Carneiro. A dona do imóvel faleceu há dois anos.
“Os familiares nos procuraram e solicitaram que fizéssemos a limpeza”, disse o assistente social da Sesp, Hamilton dos Santos.
Dona de um estabelecimento comercial vizinho à casa, Patrícia Valente, disse que devido ao lixo acumulado era comum o aparecimento de ratos, aranhas e baratas. “Sem falar no mau cheiro”, conta.
AÇÃO CONJUNTA
O trabalho de assistência aos acumuladores compulsivos é feito em parceria com os órgãos da Saúde. Além de proporcionar a limpeza do imóvel, a pessoa é encaminhada para o serviço social e de saúde, como CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da região e o CAPS (Centro de Atenção Psicossocial).
Solicitações relacionadas ao acúmulo de materiais inservíveis podem ser feitas por meio do aplicativo Fala Feira 156 ou de forma presencial na Sesp ou Sedeso (Secretaria de Desenvolvimento Social).
As informações são da Secom da Prefeitura Municipal de Feira de Santana.
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