Feira de Santana

Centro de Apoio ao Deficiente Visual realiza campeonato de dominó em homenagem ao Dia do Estudante

Segundo a coordenadora, os participantes da competição ganham medalhas e a atividade se torna bem interessante para eles, que ficam esperando por esse momento anual.

Centro de Apoio ao Deficiente Visual realiza campeonato de dominó em homenagem ao Dia do Estudante

O Centro de Apoio Pedagógico ao Deficiente Visual da Fundação Jonathas Teles de Carvalho realiza nesta quinta-feira (11), em homenagem ao Dia do Estudante, um campeonato de dominó entre os alunos matriculados na instituição, que tem por objetivo promover a reabilitação e socialização de pessoas com baixa visão até graus mais elevados de cegueira.

De acordo com a coordenadora pedagógica da Fundação Jonathas Teles de Carvalho, Waleska Lima, o campeonato de dominó teve início na entidade, no ano de 2017, idealizado pelas professoras da área de exatas Ana Lúcia e Leila.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Esse campeonato tem como objetivo criar um clima de competição, socialização e desenvolver as habilidades na área de matemática, concentração, raciocínio lógico, memorização, cálculo mental, dentre outras funções que ele acaba favorecendo. Atualmente, nós temos em média 230 a 240 alunos matriculados, das mais diversas idades. Temos aqui desde crianças, jovens, adolescentes, idosos, então toda e qualquer pessoa que tenha qualquer tipo de deficiência visual, seja ela baixa acuidade visual ou cegueira, às vezes associada a outras deficiências, é recebida por nós para fazermos esse processo de reabilitação”, explicou a coordenadora.

Segundo ela, os participantes da competição ganham medalhas e a atividade se torna bem interessante para eles, que ficam esperando por esse momento anual.

“É uma atividade de vivência que a gente promove aqui nessa rede de apoio. Os participantes fazem sua inscrição, escolhem entre si suas duplas. Os professores aproveitam para, semanas antes, irem treinando com eles também. E cada mesa é acompanhada por um profissional do centro, que faz a descrição das pedras, que são coladas na mesa. Eles fazem a leitura tátil, então é algo que acontece naturalmente”, enfatizou a coordenadora.

Ainda conforme Waleska Lima, os estudantes têm muita facilidade de aprendizado com os jogos e a atividade garante a eles uma sensação de bem-estar. As regras também são facilmente apreendidas por todos. “São computados os pontos, tem as regras que são lidas e eles recebem antes em braile ou por meio digital. E durante as atividades complementares nós orientamos a todos sobre a linguagem própria do dominó”, detalhou.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.

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