Feira de Santana

Defesa do acusado de atropelar 3 jovens no distrito de Jaíba pedirá habeas corpus no Tribunal de Justiça

A prisão em flagrante, foi convertida em prisão preventiva no final da tarde de ontem (9), pela juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri de Feira de Santana.

Foto: Arquivo Pessoal
Foto: Arquivo Pessoal

Aconteceu na manhã desta quarta-feira (10) no Fórum Desembargador Filinto Bastos, em Feira de Santana, a audiência de custódia do acusado de matar três jovens atropelados no distrito de Jaíba. O homem foi encaminhado para o Conjunto Penal de Feira de Santana

A prisão em flagrante, foi convertida em prisão preventiva no final da tarde de ontem (9), pela juíza Márcia Simões Costa, titular da Vara do Júri de Feira de Santana.

Ao Acorda Cidade, o tio do acusado, Antônio Brito, informou que o sobrinho sempre foi trabalhador e que a fatalidade que aconteceu, foi provocada por um acidente.

“Ele é um menino trabalhador, todos conhecem ele lá em Coração de Maria, eu vendo gado para ele, ele possui um açougue na cidade de Berimbau também e foi uma fatalidade, foi um acidente que a gente sabe que pode acontecer com qualquer outra pessoa. Ele é um homem bom e nessas horas, não podemos deixar ele sozinho. Aconteceu esta tragédia, mas espero que a justiça possa entender que foi um acidente, e que o advogado possa fazer a parte dele e conseguir a liberação”, informou.

A defesa do acusado, representada pelo advogado Joari Wagner informou à reportagem do Acorda Cidade que solicitará um habeas corpus junto ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para desconstituir a prisão preventiva.

“A legislação prevê um prazo de 24h para que qualquer cidadão brasileiro seja preso em flagrante em delito. Ele precisa ser apresentado à uma autoridade judiciária dentro deste prazo, justamente para que haja a liberação acerca de um possível relaxamento da prisão preventiva ou liberdade provisória. Então na visão da defesa, houve sim, um excesso do próprio aparato estatal, para que esta audiência fosse realizada. O nosso pleito é o pedido do habeas corpus, justamente para que possa conceder a ordem e desconstituir esta prisão preventiva. A defesa entende que houve um esforço muito grande do poder judiciário, justamente para encaixar o caso como homicídio doloso, forçando ali um dolo eventual, justamente para que em tese, coubesse esta prisão, mas a defesa discorda justamente deste entendimento, e estamos levando isso ao Tribunal de Justiça para que passe aí pelo escrutínio dos desembargadores”, concluiu.

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

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