Feira de Santana

Professores voltam a protestar na Secretaria de Educação contra cortes em salários

De acordo com o sindicato, muitos professores também estão recebendo os salários de forma parcelada.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Os professores da rede municipal de ensino de Feira de Santana, se reuniram na manhã desta terça-feira (9), em frente a Secretaria de Educação (Seduc), em forma de protesto contra os cortes que estão tendo nos salários.

Em entrevista ao Acorda Cidade, a presidente da APLB-Feira, Sindicato dos Professores, Marlede Oliveira, informou que a pauta das reinvindicações, sempre são as mesmas, pois o governo, segundo ela, ainda não tomou providências.

“A pauta sempre é a mesma, é o pagamento do salário parcelado, cortado, este mês por exemplo, ele cortou o salário dos professores e os diretores dizem que não sabem o motivo. No mês de junho, a professora Anaci junto com o prefeito, contaram os dias trabalhados no mês de junho, mas o recesso junino não é dos professores, então estão fazendo toda esta perversidade com a gente. Temos uma ação, ganhamos e a professora Anaci respondeu para a justiça que é hora extra, que é deslocamento para os distritos, ela continua reafirmando diante de uma decisão judicial”, disse.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Ainda de acordo com Marlede Oliveira, um ofício já tinha sido enviado, informando que a categoria iria se reunir com a secretária, mas a mesma não está na sede.

“Este é um verdadeiro caos na educação, é uma insatisfação geral, a professora Anaci Paim precisa nos dizer hoje, mas ela não está nem aqui, e olha que tínhamos enviado um ofício, protocolamos desde a semana passada que iríamos vir aqui para que ela pudesse nos dar uma resposta e ela não está na sede. Iremos ficar aqui aguardando pelo tempo que for, o prefeito não tem resposta para a categoria, a professora Anaci também está sem nos dar uma resposta, isso é uma verdadeira perversidade que estão fazendo com a gente. Fica o meu questionamento, será que os professores possuem estímulo para trabalhar desta forma? Os professores estão sem entusiasmo, e isso já vem desde o ano de 2020 quando tivemos os cortes em nossos salários em até 70%, ganhamos na justiça, mas nada foi cumprido, e continuam cortando os salários e parcelando”, concluiu.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

O Acorda Cidade entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação e aguarda retorno.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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