Nesta sexta-feira (22) é comemorada o Dia Mundial do Cérebro, órgão que é essencial para a sobrevivência do ser humano e precisa ser exercitado continuamente. É por ele que desenvolvemos o pensamento lógico, os sentimentos, e mantemos o nosso corpo em funcionamento.
Por meio do cérebro, estamos sempre aptos a adquirir novos conhecimentos, mas de acordo com a psicopedagoga Eslane Mamona, que ensina turmas do 1º ano do ensino fundamental em uma instituição privada de Feira de Santana, é na primeira infância que temos maior capacidade de aprender e aprimorar novas habilidades.
“Desde a gestação, o nosso cérebro está em desenvolvimento, mas é na primeira infância que esse desenvolvimento tem sua maior janela de oportunidade para absorção de conhecimento e aprimoramento de habilidades, devido à plasticidade cerebral encontrar-se em sua potência máxima. Assim o ideal é que a criança seja recebida no contexto escolar neste período para que seja estimulada adequamente”, explicou a profissional de educação, em entrevista ao Acorda Cidade.
Segundo ela, o aprendizado das crianças acontece melhor em um ambiente lúdico, de brincadeiras ou jogos, pois assim elas se sentem mais conectadas e seguras para falar sobre seus sentimentos. Além disso, o apoio de psicólogos na instituição de ensino ajudará na compreensão e expansão das emoções, e na obtenção de meios para ressignificar os eventos traumáticos.
“É válido mencionar que dificuldades de aprendizagem dizem respeito a alguém que possui uma maneira distinta de aprender, mas que aprende. As causas mais comuns podem estar relacionadas com o próprio ambiente escolar, como a metodologia de ensino, ou a relação professor e aluno. Também podem estar relacionadas ao contexto familiar, como os problemas socioeconômicos e familiares. Ou também podem ter relação com distúrbios de aprendizagem, e os mais comuns atualmente são déficit de atenção, dislexia e hiperatividade, entre outros”, pontuou.
A psicopedagoga sustenta que, quando criança, principalmente no período da primeira infância, é mais fácil aprender, pois o cérebro é uma esponja e está na sua capacidade máxima para fazer e desfazer ligações entre os neurônios. “Por isso precisamos estimular nossos pequenos”, conclui.
Com informações da jornalista Maylla Nunes do Acorda Cidade.
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