Feira de Santana

Secretário diz que superlotação em UPAs se deve à fila de regulação do estado

De acordo com ele, há dificuldade em transferir os pacientes.

Foto: Jorge Magalhães/Secom PMFS
Foto: Jorge Magalhães/Secom PMFS

O secretário de Saúde de Feira de Santana, Marcelo Britto, afirmou na segunda-feira (18) que as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), estão enfrentando superlotação não apenas da Covid-19, mas também de outras doenças.

No último sábado (16), pacientes que aguardavam atendimento na UPA do bairro Queimadinha, reclamaram da demora e a grande quantidade de pessoas com suspeita de Covid-19 no local.

Segundo Marcelo Britto, a demora no atendimento e a dificuldade de internar pacientes se deve à fila de regulação do estado, que anda lentamente.

Secretário Marcelo Britto | Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“A UPA da Queimadinha tinha 16 leitos, 15 estavam ocupados com pacientes aguardando a regulação do Estado. A superlotação está acontecendo basicamente porque nós não estamos conseguindo transferir os pacientes. Se a regulação funcionasse a contento, toda unidade estaria disponível para uso da população e não está. Nós estamos com casos de pacientes acima de 10 dias internados aguardando a regulação do estado”, reclamou o secretário.

Ele ressaltou que, apesar do aumento da procura por pacientes com suspeita de Covid pelas UPAs, o município não deve reabrir leitos exclusivos para o tratamento da doença neste momento.

“Só se houver necessidade, mas a maioria desses casos, a imensa maioria não é Covid. São pacientes de outras patologias e que não cabe ao município estar fazendo esse papel nesse momento e sim ao estado que recebe inclusive recursos federais para fazer esse tratamento”, disse.

Em relação às reclamações sobre a falta de seringas em postos do município, o secretário de Saúde explicou que a Diretoria Regional de Saúde (Dires), tem atrasado a entrega dos materiais, alegando que está com dificuldades.

“O Ministério não tem feito repasses, mas corremos a licitação, que já acabou e nós compramos mais trinta mil seringas de forma emergencial para suprir a necessidade nesse primeiro momento. Estamos apenas aguardando a entrega por parte do fornecedor, mas o processo burocrático todo da compra já foi finalizado”, garantiu o gestor da área da Saúde.

O Acorda Cidade entrou em contato com a Central de Regulação do estado e Sesab, e aguarda retorno.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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