Feira de Santana

Comerciantes do Shopping Popular realizam novo protesto após fechamento de boxes e mercadorias apreendidas

De acordo com uma das manifestantes, os camelôs receberam intimações ontem (14) para deixarem os boxes.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Foto: Paulo José/Acorda Cidade

Comerciantes dos boxes do Shopping Popular Cidade das Compras realizaram mais um protesto, na manhã desta sexta-feira (15) e quase todas lojas permaneceram fechadas. Eles protestam contra o fechamento de alguns espaços e a apreensão de mercadorias, devido à falta de pagamento das taxas cobradas pelo empreendimento.

De acordo com uma das manifestantes, os camelôs receberam intimações ontem (14) para deixarem os boxes.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Os boxes da gente foram lacrados, e a gente precisa que o prefeito reveja a situação dos camelôs, mas não é com promessas, queremos uma solução com documento assinado, pelos 9 mil metros quadrados que pertencem a gente aqui dentro”, declarou.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

A vendedora de roupas Marilede de Jesus afirmou que cortaram a energia do box dela e prometeram lacrar o espaço, se ela não pagar os débitos atrasados.

“A gente está aqui lutando pelos nossos direitos. Tenho R$1.200 de taxas de aluguel para pagar, só que a gente não vende nada aqui, não temos dinheiro para pagar esse valor. Cortaram minha energia e prometeram que de hoje para amanhã eles vêm lacrar meu box. Aqui a gente não vende nada, estou com a mercadoria toda lá, porque aqui não tem movimento. Não dá para pagar os compromissos, nem as contas de casa. Me mantenho com a pensão do marido, pois tenho filho e o marido dá a comida para a gente não morrer de fome”, afirmou a vendedora.

Ela disse ainda que muitos consumidores não vão até o local realizar suas compras por conta da distância do centro comercial.

Foto: Paulo José/Acorda Cidade

“Acho que este local é muito distante do centro, e ninguém vem aqui embaixo se tem tantas lojas lá em cima, tantas opções. Vão descer aqui para comprar o que? Então muitos clientes já disseram pra mim que descer aqui pra baixo é mais difícil e que resolvem tudo lá em cima, pegam o carro e vão embora. Por isso estamos passando por essa situação. Eles deram o prazo de 48h para a gente pagar os débitos em atraso, mas com 24h deram a notificação de que iriam lacrar e tirar as mercadorias de dentro das lojas. Quem não pagar perde o espaço e ainda perde a mercadoria, porque eles apreendem e só devolvem quando a gente pagar”, informou a permissionária.

Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade

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