Homenagem

Fãs criam mais de 600 comunidades na internet para homenagear Kelly Cyclone

A polêmica Kelly Sales Silva, morta aos 23 anos, mesmo após o assassinato, desfruta entre os internautas baianos de prestígio saboreado por poucas celebridades

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Como no mundo virtual a morte depende de um clique, os fãs de Kelly Cyclone darão ‘vida loka’ eterna à musa do crime. Desde seu assassinato, na madrugada de segunda-feira (18), admiradores criaram mais de 600 comunidades no orkut com mais de 8,5 mil membros. No site Youtube, os 20 vídeos publicados desde a manhã de segunda somam 34 mil visualizações. No Twitter, seu perfil tem 1,4 mil seguidores.

A polêmica Kelly Sales Silva, morta aos 23 anos, mesmo após o assassinato, desfruta entre os internautas baianos de prestígio saboreado por poucas celebridades, como a cantora Amy Winehouse. Se em 2008 a britânica virou heroina de um jogo na internet, em que precisa dar seringadas para fugir de uma clínica de reabilitação, Kelly se tornou personagem virtual em três vídeos publicados no Youtube em 18 de maio deste ano.

 

Vídeos


Até as 19h30 de ontem, o material criado pelo internauta DidoCKone, 23 anos, e fã declarado da Kelly, foi visto por 48.334 pessoas. O Correio entrou em contato com o criador, mas ele não quis se identificar e apenas afirmou que quis homenagear a ídola e que não tem envolvimento com o crime. Um dos vídeos é o “Kelly Cyclone dançando a Bronkka – Cyclone – Second Life”. O autor reproduziu até as tatuagens da homenageada.

No clipe, a personagem, vestida com minissaia, top e boné da marca Cyclone, aparece quebrando tudo, com closes especiais no rebolado, ao som da música que leva o nome da marca de roupa.

No outro, “Kelly Cyclone Dançando Funk na Favela!!! V!d4 L0k4 (vida loka)”, a musa aparece com roupa da Cyclone rosa e preta e uma cópia do batidão prateado, com pingente redondo, que costumava usar sempre.

A música é o funk Novinha, de Mc Martinho, e tem letra violenta: “Suja o meu nome perante a favela / Que eu te deixo esticada no chão/  Dou tiro na sua mão e quebro suas pernas/ Eu vou te levar pro micro-ondas, mas antes eu rasgo seu corpo na bala / Pra familia te reconhecer, só mesmo no exame da arcada dentária”. Na gíria do tráfico, micro-ondas é colocar alguém dentro de pneus e tocar fogo na pessoa. As informações são do Correio

 

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