O superintendente de Obras e Manutenção do município, João Vianney, participou do Programa Acorda Cidade na manhã desta quinta-feira (9), para esclarecer sobre as manutenções que estão sendo realizadas nas estradas dos distritos de Feira de Santana.
De acordo com ele, infelizmente por conta do período chuvoso, o trabalho está sendo prejudicado, prorrogando mais ainda, o término dos serviços.
“Nós estamos fazendo algumas programações, inclusive realizamos mutirões, e conseguimos ter sucesso em Tiquaruçu e na Matinha. Maria Quitéria por exemplo, já é a terceira vez, que a gente programa um mutirão, tanto que na última sexta-feira, nós mobilizamos cinco motoniveladoras lá para Maria Quitéria, mas choveu bastante por estes dias e a condição não foi propícia. Diante da previsão do tempo, nós programamos essa visita lá no distrito, e assim esperamos que o tempo fique firme, para que possamos finalizar as atividades. Eu pessoalmente, estou visitando os locais, tenho os encarregados que também fiscalizam isso, mas realmente, a chuva tem comprometido muito a nossa atuação”, explicou.
Segundo o engenheiro, os distritos de Maria Quitéria, Tiquaruçu e Matinha, possuem uma condição de solo, mais comprometida.
“Se vocês fizerem uma análise geológica, Matinha, Maria Quitéria e Tiquaruçu são os distritos que têm uma condição de solo mais comprometida. Por exemplo, Jaguara e Bomfim de Feira, têm uma condição de solo muito melhor para a gente trabalhar, naturalmente é um solo de bastante resistência, e ainda chove menos. Inclusive, do outro lado, as nossas motoniveladoras desgastam muito mais, e a gente consome muito mais a lâmina na patrol nesses dois distritos por essas características. Na Matinha, três semanas atrás, fizemos o mutirão, conseguimos atuar bem intensamente, mas nas últimas chuvas, muita coisa do que foi feita, foi perdida. O definitivo na verdade seria uma pavimentação, um paralelo, um asfalto, mas estamos falando, em linhas gerais, de 3 mil km de estradas, isso é impensável. Sem o revestimento, estando já em condição primária, você não garante a integridade, ele tem degradação normal. Por isso que no passado se tinha o tratamento contra pó, hoje se tem algumas soluções que a gente tem buscado, aplicação de enzimas, já estamos fazendo alguns estudos para poder aplicar em alguns pontos”, explicou.
Operação Tapa Buraco
Por conta das fortes chuvas, o superintendente informou durante entrevista ao Programa Acorda Cidade, que as operações já estão em andamento, mas alguns serviços, são feitos de forma mais lenta.
“Nós estamos com quatro equipes de tapa buraco do asfalto, a gente está fazendo esses reparos, nós estamos com três equipes fazendo o reparo em calçamento que é um trabalho mais lento, mas tem dado efeito positivo. E eu cito agora a Rua Tomé de Souza, a gente fez um pavimento nas esquinas e fizemos o recapeamento dela. Volto a falar o que eu sempre falo, a gente sofre lá e continua sofrendo com muito lançamento de águas servidas. Registrei e mandei para a Vigilância Sanitária, duas residências que estavam lançando água com volume absurdo, como se fosse uma lavanderia profissional lançando água na rua. E o pior, aí claramente é uma questão de consciência, lá tem uma rede de esgoto, a propriedade pode fazer uma ligação de esgoto, pagar por essa ligação e as pessoas continuam insistindo em lançar na rua, danificando o pavimento. E depois a crítica sobra para a prefeitura, inclusive eu fiquei impossibilitado de executar o pavimento porque quando foi para lançar o asfalto, tinha uma deformação do lado, um ponto estava muito saturado e deu uma deformação. Lá na Tomé de Souza vai ver que tem uma faixa não pavimentada em virtude disso”, concluiu.
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