CPI da Saúde

Após vereador comemorar abertura de inquérito civil , Secretário de Saúde rebate: 'Não abriu nada'

Em tom de agradecimento, Fernando Torres destacou o seu contentamento com a decisão e citou ainda, os vereadores que fizeram parte da comissão da CPI.

Foto: Paulo José/ Acorda Cidade | CPI da Saúde
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade | CPI da Saúde

Maylla Nunes

Após a realização da Comissão Parlamentar de Inquérito da Saúde, onde investigou eventuais irregularidades em contratos firmados pela Secretaria Municipal de Saúde, o presidente da Câmara de Vereadores, o vereador Fernando Torres (PSD), relatou, em meio a votação para a suplementação do São João, que o pedido de inquérito civil resultante da CPI foi acatado pelo Ministério Público.

Em tom de agradecimento, Fernando Torres destacou o seu contentamento com a decisão e citou ainda, os vereadores que fizeram parte da comissão da CPI.

“O nosso trabalho na Câmara está sendo muito produtivo. Fico alegre em ver hoje uma notícia em que o Ministério Público abriu um inquérito civil contra a Secretaria Municipal de Saúde referente a nota de R$400 mil em que houve o procedimento da UPA da Queimadinha. Queria parabenizar o nosso mandato em fazer essa denúncia em que o MP acatou e parabenizar a CPI da Saúde em nome do professor Ivamberg, Lu de Ronny, Pedro Cícero, Paulão, Galeguinho. Esse inquérito sendo aberto, a população de Feira vai ver que o nosso trabalho não está sendo em vão”, disse.

O vereador ainda frisou sobre sua participação na Câmara.

“Tenho cinco mandatos. Sei que tem momentos que falamos para o vento, que falamos e pouca gente ouve, mas vendo que o MP acatou a nossa denúncia e tenho certeza que os malfeitores, vão estar no lugar que merecem, na cadeia pública. Nosso mandato acaba em dezembro de 2022 e vou passar pela câmara com essa vitória”.

Procurado pelo Acorda Cidade, o Secretário Municipal de Saúde, Marcelo Britto, informou que não houve abertura de inquérito. Segundo Marcelo, este é um procedimento feito naturalmente pelo Ministério Público.

“Estou muito tranquilo. O vereador talvez não tenha dificuldade em ler, mas é só estudar um pouquinho, não é difícil não. Não deu tempo de abrir o inquérito, porque ele recebeu há um ou dois dias. Não há problema, deixa ele fazer o papel dele”, finalizou.

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