Feira de Santana

Prefeitura de Feira de Santana promove Semana do Meio Ambiente

A programação tem início nesta quarta (1º), e segue até o próximo domingo (5).

Prefeitura de Feira de Santana promove Semana do Meio Ambiente

Tem início nesta quarta-feira (1º) e segue até o próximo domingo (5), quando é celebrada a data, a Semana do Meio Ambiente. A abertura do evento, será realizada no Casarão Olhos D’água, onde o público presente, terá a oportunidade de participar de palestras e rodas de conversa.

Em entrevista ao Acorda Cidade, o chefe de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam), João Dias, explicou sobre a programação que será realizada nesta quarta e destacou sobre as mudanças climáticas que estão atingindo o Brasil.

Foto: Ney Silva/Acorda Cidade

“Vamos ter a professora doutoranda da Uefs, Lia Mara, que vai falar sobre planejamento municipal e meio ambiente, além dela, vamos ter algumas outras pessoas, autoridades como o prefeito, o deputado José de Arimateia que é presidente da Comissão Estadual de Meio Ambiente, o pastor Valdemir que é presidente da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Vereadores, convidados, e na sequência da programação semanal, nós vamos ter o Colégio Estadual Luiz Eduardo Magalhães, com uma mesa redonda para discutir a educação ambiental. Iremos discutir recursos hídricos, no Colégio João Paulo I, e mudanças climáticas no Colégio Cívico Militar 15 de novembro, de Jaíba. Nós temos toda esta atenção, porque os maiores problemas estão relacionados com recursos hídricos e as mudanças climáticas, a exemplo que tivemos no sul da Bahia, no Rio Grande do Sul, no Rio de Janeiro onde morreram mais de 200 pessoas e agora estamos tendo problema em Recife, então, existe a necessidade de chamar atenção do poder público e da sociedade civil, para não apenas ver o que está acontecendo, além de ver, tomar ações”, disse.

De acordo com o chefe de Educação, não basta as autoridades políticas investirem apenas em educação ou segurança pública, se não olharem pelo Meio Ambiente.

“A maioria dos políticos faz discursos falando em educação, segurança pública e saúde pública e nunca fala de meio ambiente, mas se você não investir em meio ambiente, você vai ter problemas sérios com saúde pública, e quem está doente não produz, então sem cuidar do meio ambiente, você tem problemas na saúde e na economia, ou seja, nós temos problemas de forma geral com a economia e com a existência da sociedade. É por isso que as pessoas precisam se sensibilizar, na verdade elas já estão conscientes dos problemas que estão acontecendo no planeta, Ebola, SarsCovid 2, agora veio a varíola que estão chamando de varíola do macaco, e podem acontecer outros problemas no planeta por não cuidarmos, como é o caso de Feira de Santana, segundo alguns estudos por ter matado 60 lagos, já alteramos o clima e temos muitas doenças, chamadas arboviroses, que são doenças provocadas por mosquitos em Feira de Santana, devido a morte das lagoas”, disse

João Dias, aproveitou para chamar a atenção das ocupações residenciais que estão em Feira de Santana, fazendo com que muitos animais fiquem sem o habitat natural.

“Nós estamos ocupando o espaço dos animais sem planejamento, por isso os animais têm ocupado o seu lugar de direito, assim como os riachos, as lagoas e os rios de Feira de Santana têm seus espaços que não devem ser ocupados, e quando as pessoas ocupam que é o caso de Feira de Santana, nos traz muitos problemas. O Sim é um bairro que cresce muito, o Alto do Papagaio também, e a gente não pode continuar licenciando no modelo atual porque a gente vai liberando para os condomínios fazerem a terraplanagem da área, não fica nenhuma vegetação nativa. A gente tem que lembrar que no lugar tem coelho, tem preá, tem furão, sariguê, serpente, e tem também a questão dos insetos, nós temos que nos preocupar com esse equilíbrio para que Feira de Santana tenha uma vida melhor. Todos os dias eu recebo telefonemas com problemas de caramujos que foram trazidos de outros países, serpentes nos condomínios, ataques de gaviões na cidade, tivemos no Feira VI e na Kalilândia, onde pessoas foram feridas, porque estavam ocupando a área que devia estar os gaviões”, concluiu.

Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade

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