dia da mobilização

CUT realiza Mobilização Nacional dia 6 de julho

A pauta de reivindicações da CUT-BA a ser levada para as ruas inclui melhorias no salários, redução da jornada de trabalho sem redução de salários, fim do fator previdenciário, dentre outros

Roberta Costa

Na manhã desta quarta-feira, o Presidente da Central Única dos Trabalhadores da Bahia (CUT), Martiniano Costa, esteve no Programa Acorda Cidade para falar do Dia Nacional de Mobilização, que irá acontecer no dia 6 de julho.

“Neste ano, a CUT-BA também levará para o desfile cívico do 2 de Julho –separação definitiva do Brasil do domínio de Portugal, em 1823 – as bandeiras de luta do dia 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização da CUT”.

O 2 de julho é a data cívica mais importante do calendário baiano. Em Salvador, mais de 500 mil pessoas saem às ruas para o cortejo que, todos os anos, conta com a participação intensa da CUT e de seus sindicatos. “Levamos para o cortejo as nossas principais reivindicações, num momento de grande visibilidade. Neste ano, vamos informar a população sobre as atividades do dia 6 de julho”, explicou Martiniano Costa.

No dia 6, Dia Nacional de Mobilização, a CUT-BA realizará em Salvador e em diversas regiões do estado caminhadas e panfletagens, com carros de som e divulgação nos meios de comunicação. “Vamos mobilizar nossa base e informar a sociedade sobre as propostas da CUT em defesa da educação, alimentação de qualidade para todos e de questões trabalhistas e sindicais”, salientou Costa.

A pauta de reivindicações da CUT-BA a ser levada para as ruas nos dias 2 e 6 de julho, na Bahia, inclui melhorias no salários, redução da jornada de trabalho sem redução de salários, fim do fator previdenciário, dentre outros.

“Estamos lutando pela imediata aprovação do Projeto de Lei que reduz a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução do salário dos trabalhadores. Assim, eles terão dois dias de folga por semana. Isso irá gerar cerca de 2 milhões de postos de trabalho no Brasil. Esse projeto está no Congresso Nacional desde 1995 e ainda não foi colocado em pauta. A redução de jornada significa que todas as pessoas terão direito a duas folgas por semana”. Dessa forma, as lojas deverão pagar hora extra ou contratar novos funcionários. “O trabalhador terá mais tempo para a família, para o lazer e para o estudo".

Em relação ao fator previdenciário, Martiniano disse que essa é uma dificuldade na vida dos trabalhadores. “O imposto sindical tem instalado uma relação promíscua com os sindicatos. No Brasil é mais fácil fundar um sindicato do que abrir uma microempresa. São abertos em media 2,3 sindicatos diariamente no país. “Nós precisamos de sindicatos fortes, que lutem pela sua categoria”, concluiu. A nova estrutura sindical prevê o fim do imposto, com liberdade e autonomia.
 

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