Com previsão de chuva até o final da semana, muitos feirenses já começaram a tirar do guarda-roupa, os agasalhos e outras peças de frio. Além disso, as sombrinhas e guarda-chuvas, também estão fazendo parte da rotina de muitas pessoas.
Desta forma, os vendedores ambulantes que comercializam estes itens, já se animam pelo aumento das vendas, como é o caso de Jéssica do Santos, que está aproveitando o pré-inverno para faturar um bom dinheiro.
Ao Acorda Cidade, ela contou que os produtos variam entre R$ 15 até R$ 25.
“O movimento tem aumentado bastante, e de ontem para cá por exemplo, as vendas dobraram. Eu tenho aqui sombrinhas a partir de R$ 15 e o guarda-chuva, eu tenho no valor de R$ 25, e este é o período que os clientes mais procuram, então a demanda aumenta”, disse.
De acordo com Jéssica, houve um reajuste de preço comparado com o ano passado.
“Até o ano passado, estas sombrinhas que estamos vendendo pelo valor de R$ 15, a gente conseguia vender por R$ 10. Mas, houve esse aumento. A gente não conseguiu segurar o preço e precisa passar para o cliente também. Hoje por exemplo, já vendi cerca de 30 sombrinhas, chego aqui por volta de 7h40 e fico até 17h30. Graças a Deus, este é um ótimo período para faturar”, contou.
Roque Dias, também vende sombrinhas e guarda-chuvas no centro da cidade. Segundo ele, o movimento é razoável, por conta dos inúmeros concorrentes.
“O movimento é razoável porque existem muitos concorrentes aqui na cidade e às vezes, muito queimam o preço. A gente fica prejudicado, querem vender o produto mais barato, uma sombrinha mesmo por exemplo, a gente acaba ganhando apenas R$ 2, R$ 3 por cada produto. Hoje eu tenho aqui sombrinhas e guarda-chuvas que custam em média de R$ 20, R$ 25, então a gente compra no atacado por R$ 18, vende por R$ 20 ganha só R$ 2, e às vezes não vende muito, vende muito pouco, cerca de quarto, cinco por dia”, disse.
Ainda de acordo com Roque, as mais procuradas, são as sombrinhas que possuem uma espécie de ‘sacola’, como maneira de carregar.
“Eu por exemplo, vendo esse tipo de guarda-chuva que a gente chama de guarda-chuva familiar, cabe até três pessoas embaixo dele e custa R$ 30. Essas pequenas por exemplo, são as que vendem mais, porque tem uma bolsinha, é mais para mulher. Mas também a gente só vende nesse período, e depois que passa o inverno não tem mais como vender, a gente guarda para o próximo período de chuva. Infelizmente tem mercadoria que a gente acaba perdendo, tem sombrinha aqui mesmo com mais de um ano guardada. Já são 20 anos trabalhando dessa forma, e hoje por exemplo, eu só vendi umas seis sombrinhas e guarda-chuvas. Já era para ter vendido muito mais, mas a gente agradece a Deus porque já pode garantir o pão de cada dia”, concluiu.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade
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