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Uma torcedora foi presa e outro levou um tiro durante a festa pela conquista da Libertadores, em Santos.
Depois de vencer o Peñarol por 2 a 1 no Pacaembu, o time santista desceu a serra e foi recebido com queima de fogos de artifício e música na Vila Belmiro. Fora do estádio, porém, houve confusão entre torcedores e a Polícia Militar.
Vizinha do estádio, a santista Aretuza Costa foi impedida de chegar a sua casa por conta de um bloqueio feito pela Polícia Militar em uma rua ao lado da Vila Belmiro.
Aretuza forçou a entrada e acabou sendo presa no carro da polícia. Um dos soldados disse à Folha que o motivo da prisão tinha sido "desacato".
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"A gente só queria passar", contou a balconista Kelly Souza, irmã de Aretuza. Ela também afirmou que as duas foram xingadas e ameaçadas pelo policial ao tentar atravessar o bloqueio.
Depois de Aretuza ter sido levada, outras pessoas também tentaram furar a barreira da PM. A polícia reagiu, e um dos soldados atirou à queima-roupa, com bala de borracha, na coxa esquerda de Jácio Barbosa, 37. Ele, que apenas assistia ao tumulto, também recebeu um chute na barriga.
As agressões causaram ferimentos leves.
Nenhum dos cerca de dez soldados envolvidos na operação quis explicar à reportagem o motivo do bloqueio. Dez minutos depois do tumulto, a rua foi liberada.
Em torno de 7.000 santistas estiveram na Vila Belmiro para receber o time, que só volta aos treinos na próxima segunda-feira. (Folha)
