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O eletrocardiograma (ECG) fetal é a melhor maneira de se detectar casos de acidose (redução do PH dos tecidos) durante a gestação, complicação que pode prejudicar a saúde do feto. O exame se mostrou mais eficiente que a oximetria de pulso, apontou pesquisa feita pela Universidade de Granada, na Espanha.
Os dois exames são usados para checar se o feto está sofrendo de privação de oxigênio no coração e no cérebro, complicação relacionada à perda de PH dentro do útero materno. Enquanto o eletrocardiograma detecta e registra a atividade elétrica do coração, a oximetria mede indiretamente a quantidade de oxigênio no sangue.
Até o momento, ambos os métodos de monitorização fetal – oximetria e eletrocardiograma – vinham sendo analisados separadamente. Não havia estudos que comparassem qual dos dois é mais eficaz em detectar a perda de bem-estar do feto.
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Para chegar aos resultados, foram analisados dados de 180 mulheres em trabalho de parto. Os pesquisadores perceberam que o eletrocardiograma foi mais eficiente na redução do número de cesárias em mulheres que estavam sendo monitoradas por gravações de cardiotocografia (registro gráfico da frequência cardíaca fetal e das contrações uterinas). A cesária, nesses casos, foi realizada como alternativa de emergência, em função do problema com a perda de PH.
Segundo os pesquisadores, combinado à cardiotocografia, o eletrocardiograma fetal obteve índices mais baixos de cesária (30%), quando comparado à oximetria (46,7%). Foi observado ainda um melhor monitoramento em tempo real, com os sinais fetais mais claros para o controle do médico obstetra.
Assim, uma vez que os sinais de acidose são detectados mais rapidamente e com mais segurança, é possível que o parto seja feito antes que o problema chegue a prejudicar a saúde do feto. As informações são da Veja
