Rachel Pinto
Moradores de diversos bairros de Feira de Santana estão fazendo equilibrismo para conseguir sair de casa nesta quarta-feira (20). As chuvas que caem desde o final da semana passada causam muitos alagamentos e em alguns bairros a água se espalha formando grandes lagos e poças de lama.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
O morador Nilson Silva de Jesus, da 1ª Travessa São Roque, no Parque Getúlio Vargas, acordou cedo para acompanhar a vazão da água e tentar desentupir o esgoto.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“Moro no pavimento de cima, mas temos que ficar em alerta, porque é muita água acumulada. Todo tempo que chove é assim. Moro aqui há mais de 30 anos e com muita chuva não se pode nem sair de casa. Tem que esperar estiar”, disse.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Já o morador Carlos Alberto da Silva, estava passando pelas poças de água para tentar buscar o carro que molhou e parou de funcionar na Avenida Getúlio Vargas. Ele mora na Rua Miracatu e confirmou sobre todos os problemas causados pelos alagamentos.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
“É água suja, lama, esgoto entupido. Parece um mar de tanto alagamento e ninguém consegue passar”, lamentou.
Foto: Ed Santos/Acorda Cidade
Também morador da Rua Miracatu, Edvan Souza Nunes relatou que o motivo da falta de escoamento para água da chuva no local é uma drenagem que foi feita pela empresa Conder e que não suporta a vazão da água. Ele pediu providências ao poder público.
“A gente pede uma providência. A drenagem não aguenta tanta água e aí fica desse jeito”, afirmou.
Na rua também existe uma unidade de saúde que também ficou alagada e com tanto volume de água não tem condições de funcionar nem de receber pacientes.
Fotos: Ed Santos/Acorda Cidade
Na Rua Mara Magalhães, no bairro Capuchinhos, próximo onde funciona a Escola Municipal Áureo Filho, devido ao acúmulo de água, hoje foi impossível que houvesse aulas.
Uma moradora disse que o local sofre com esgotos entupidos e pediu providências do poder público.
Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade
“Eu convivo com essa situação aqui na rua há 25 anos. A rua parece um rio quando chove. É uma vergonha. Pedimos uma providência”, encerrou.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Conder e aguarda o retorno.
Com informações dos repórteres Aldo Matos e Ed Santos do Acorda Cidade.
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