Feira de Santana

Entidades protestam contra preço dos combustíveis e dos alimentos e contra perda de direitos

O ato em Feira de Santana foi organizado pela diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs).

Andrea Trindade

Feira de Santana é uma das cidades que aderiu a um protesto nacional contra o governo federal. Denominado “Bolsonaro Nunca Mais”, representantes protestaram contra o aumento do preço dos combustíveis, do gás e dos alimentos, e de problemas sociais como desemprego e fome. Além da pauta nacional, os manifestantes exibiram bandeiras específicas contra os governos Colbert Martins (municipal) e Rui Costa (estadual).

O ato em Feira de Santana foi organizado pela diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Estadual de Feira de Santana (Adufs), que compõe o Movimento Fora Bolsonaro instituído no município.

Segundo a Adufs, “os manifestantes ainda reivindicam ações emergenciais e estruturais em defesa da população brasileira, diante da crise econômica e social, agravada com a pandemia causada pela Covid-19, e que atinge de forma ainda mais grave os pobres, idosos, mulheres, negros, LGBTs, povos originários e pequenos produtores rurais. Entre as medidas a serem exigidas no ato público estão a redução e congelamento dos preços dos alimentos e combustíveis; revogação das reformas Trabalhista e da Previdência; redução da jornada para gerar empregos; barrar a privatização das empresas públicas e reforma agrária.”

Álvaro Alves, diretor da Adufs, avalia como fundamental a luta unificada em todo o país. “O governo Bolsonaro retira direitos trabalhistas previstos em lei, destrói políticas sociais e ambientais, aprova reformas que beneficiam banqueiros e grandes empresários, ataca o serviço público, entre outras medidas que tornam as condições de vida da população ainda mais precária. É importante ocupar as ruas para conversar com a população e tentar fazer com que ela entenda os reflexos das ações deste governo em suas vidas. A luta para retirar Bolsonaro do poder deve ser de todos”, acrescentou o professor.

Presente no evento, o deputado estadual Robson Almeida destacou a manifestação como expressão da democracia. “O povo está hoje na rua para protestar contra a carestia, o desemprego e a fome que infelizmente voltaram ao Brasil. O povo está com muita dificuldade de sobreviver, a política de preços da Petrobras fez com que o preço dos combustíveis disparasse e a inflação voltasse a ser, no mês de março, a maior dos últimos 20 anos”, disse.

Gerinaldo Costa, presidente do PT Feira de Santana disse que é importante que o povo vá para a rua protestar. Ele disse também que a redução do preço do gás a partir deste sábado (9) é pouca. "É pouca porque prometeram o gás a R$ 40, e não adianta reduzir o preço se não dão emprego para as famílias terem dinheiro para comprar o gás. A gente não pode se acomodar e por isso estamos nas ruas. Não entendo porque o povo em geral não se levantou como a população do Chile que foi para as ruas protestar contra o preço dos combustíveis", disse.

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade 

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