Brasil

Mãe e filha são libertadas por assaltantes em Brasília

Polícia negociou por mais de 6 horas a rendição dos bandidos, que mantiveram cinco pessoas reféns em uma casa

Acorda Cidade

Um dos bandidos que invadiram uma casa na quadra 711 da Asa Sul, em Brasília, na manhã desta terça-feira se entregou por volta das 15h50 e libertou mãe e filha que eram feitas reféns. O outro homem, que permaneceu no interior da residência "drogado e armado", segundo a polícia, se entregou 10 minutos depois. Outras duas mulheres – uma freira e uma grávida – já haviam sido libertadas pelos assaltantes.

Segundo a Polícia Militar, armados, os homens invadiram a residência por volta das 9h30 e estavam saindo com um dos moradores, identificado como Guilherme, de 26 anos, para realizar saques a caixas eletrônicos, quando foram suspreendidos pela polícia. A polícia foi chamada por pedreiros que trabalhavam no local e perceberam a ação dos criminosos.

Um dos invasores foi identificado como Adelino, de 58 anos, que possui longa ficha criminal em casos de assalto e homicídio e estava foragido após deixar a prisão em saída temporaria na Páscoa. Ele ainda tem 17 anos a cumprir. O outro assaltante, identificado como Bruno, de 29 anos, também tem passagem pela polícia por assalto e homicídio. "Eles estão consumindo tóxicos e, ao levantar a ficha criminal, vimos que eles são homicidas", afirmou o major Adriano Meirelles durante o processo de negociação.

Segundo o major Danilo Pereira, ao perceberem a chegada da polícia, os dois criminosos soltaram Guilherme e correram para dentro da casa, levando com eles a religiosa Irmã Clara, que estava entrando no local para visitar os moradores. Por volta das 15h20, ela passou mal e foi libertada.

Os assaltante fizeram reféns Miriam, de 26 anos, mulher de Guilherme, que está grávida e foi a primeira a ser libertada; Carmem, de 56 anos, que é a dona da casa; e a Irmã Clara. A polícia ainda informou que outra filha de Carmem, Mariana, de 22 anos, ficou escondida e passou informações para a polícia. No entanto, ela acabou sendo descoberta e também foi feita refém.

Negociação

Do lado de fora, auxiliaram as negociações Guilherme, que foi libertado no começo da invasão, e familiares dos assaltantes. Segundo a polícia, a irmã de Adelino e a mãe e o filho de Bruno tentaram ajudar na rendição. Mais cedo, o frei Edmilson Vaz, da Paróquia Santo Antonio, esteve no local e tentou acalmar a família.

Cerca de 80 policiais estavam no local, além de atiradores de elite e um negociador. A Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) e agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) fecharam a rua e evacuaram as casas vizinhas. As informações são do IG

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