Rachel Pinto
A reportagem do Acorda Cidade flagrou na manhã desta quinta-feira (17), o Transbordo Central de Feira de Santana com grande movimentação de passageiros. Em algumas plataformas as reclamações principais eram de atraso e superlotação dos ônibus. Na plataforma do bairro SIM, as queixas dos passageiros foram unânimes e todos relataram que diariamente passam por transtornos para chegarem ao destino final.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
A passageira Maria da Glória considerou a linha do SIM como uma das piores da cidade. Ela que utiliza o transporte diariamente para ir trabalhar, contou que algumas vezes os veículos trafegam tão lotados e passam atrasados que os passageiros até brigam para tentar garantir um lugar.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“A prefeitura não entende que no SIM tem muitos trabalhadores, residenciais e faculdade. Colocam apenas três ônibus para circular pela manhã e não têm como atender tanta gente”, lamentou.
A passageira Elizete Silva afirmou que todos os dias chega atrasada ao trabalho devido a dificuldade com o transporte público.
“É para eu chegar ao trabalho 8h e todos os dias chego quase 9h. Perdi um ônibus agora porque não tive como entrar de tão lotado que estava”, frisou.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
Maria Ramos que também trabalha na região do SIM e é moradora do distrito de Maria Quitéria confirmou a situação e relatou que diariamente chega em casa às 20h.
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“A gente chega atrasada ao trabalho e também no retorno chega tarde em casa. Os carros nem param nos pontos para pegar os passageiros de tão lotados que estão”, declarou.
Estudante da Unifacs, Lorena Silva, informou que hoje tentou pegar o ônibus às 7h para assistir aula às 7h30, mas não conseguiu.
Foto: Paulo José/Acorda Cidade
“Vou chegar quase 9h. O ônibus saiu tão lotado que a porta estava aberta. Não tinha condições de ir. A gente precisa mudar essa situação. É preciso colocar mais ônibus na rota.
O Acorda Cidade entrou em contato com a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) que vai verificar as linhas que há atraso para se pronunciar sobre a situação.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
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