Polícia

Polícia Civil analisa imagens de câmeras para elucidar acidente em cruzamento da Getúlio Vargas com J J Seabra

O motorista do Virtus foi ouvido na manhã de hoje e informou que o carro era locado. Segundo ele, cochilou ao volante em um dado momento durante o trajeto.

Rachel Pinto

A Polícia Civil de Feira de Santana está investigando as causas do acidente que ocorreu por volta das 5h da manhã do último sábado (12), no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com Rua J J Seabra e deixou uma pessoa morta.

Um fiat Uno e um veículo Virtus colidiram e com o forte impacto, Enilson de Melo Silva, de 21 anos, que era passageiro do Uno, morreu no local. Outra passageira também sofreu vários ferimentos e foi encaminhada ao Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA).

A delegada Ludmila Vilas Boas e Santos, titular da 1ª Delegacia que investiga o fato disse ao Acorda Cidade que os motoristas dos dois veículos estiveram na delegacia e prestaram suas respectivas versões do que ocorreu. O motorista do Virtus foi ouvido na manhã de hoje e informou que o carro era locado. Segundo ele, cochilou ao volante em um dado momento durante o trajeto.

Foto: Aldo Matos/Acorda Cidade

“Ambos possuem versões conflitantes dos fatos e nós agora temos que aguardar o resultado da perícia local para determinar qual foi a circunstância preponderante para que o fato ocorresse. Também vamos solicitar outras diligências, principalmente a Secretaria Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT). E, se ainda assim não houver um esclarecimento sobre a culpabilidade em relação a qual dos dois foi o causador ou se por acaso os dois não concorreram para o fato, nós vamos solicitar ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) a reprodução simulada, ou reconstituição”, relatou a delegada.

Ela frisou que a Polícia Civil está com as imagens de videomonitoramento do local onde houve o acidente e do cruzamento anterior. Porém, de acordo com ela, precisam ser analisadas com mais cautela, porque uma das câmeras traz uma visão parcial do local.

“Então é por isso que outras diligências são necessárias, para confirmar a versão que nós acreditamos ser a verdadeira, porque cada um conta a sua versão. Mas existe a realidade dos fatos que cabe a nós apurar”, declarou.

Sobre as informações que circularam no dia do fato que o motorista do Virtus seria um policial militar e que ele não foi conduzido para a delegacia após o ocorrido, Ludmila deu mais esclarecimentos.

“Não é policial militar o homem que conduzia o Virtus, ele é administrador de empresas. O porquê dele não ter sido conduzido, porque ele não estava no local quando a Polícia Civil chegou isso eu não posso informar. Aí tem que se saber da outra força policial envolvida acerca destes questionamentos. A Polícia Civil efetuou o levantamento cadavérico, coletou as informações preliminares no local e encaminhou o corpo ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) para a necropsia. As investigações ficaram a cargo da Polícia Civil na minha pessoa e continuam sendo feitas por nós com lisura e com muita seriedade”, finalizou.

 

Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade

 

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