Gabriel Gonçalves
Familiares a amigos do jovem Bruno Felipe Pereira, 20 anos, morto há exatamente 30 dias enquanto estava almoçando na área externa de um Hortifrúti, localizado na rua Jordânia, bairro Estação Nova, em Feira de Santana, voltaram a se manifestar em frente ao Complexo de Delegacias do bairro Sobradinho.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a mãe de Bruno Felipe, Jaciana da Silva Santos, informou que até o momento, as investigações ainda não apontaram os autores do crime, que vitimou o filho.
Foto: Ney Silva/Acorda Cidade
"Nós queremos uma resposta, incialmente da justiça e depois de quem estava com ele e que viu tudo. Até o momento ainda não foi identificado o autor deste crime. Então estamos aqui ainda sem respostas, não só eu, os familiares, mas todos os amigos. Até que provem ao contrário, meu filho não era envolvido com nada de errado, e o próprio delegado viu que ele tinha a ficha limpa, assim como o corpo dele era todo limpo. Agora, eu espero que o 'mala suja', venha e se justifique, dê uma posição, porque é um direito nosso, queremos a justiça, saber o que de fato aconteceu. O delegado até citou que a mãe sempre é a última a saber, mas que ainda que eu seja a última, quero saber o que aconteceu", disse.
Segundo Jaciana, o último contato que teve com o filho, foi antes de sair de casa, quando Bruno informou que só iria pegar um dinheiro e retornava.
"O patrão dele ligou informando que já estava com o dinheiro que era para ele pegar na esquina, meu filho ainda saiu sem o celular, sem a carteira, disse que iria pegar o dinheiro e voltava, e nunca voltou. Lembro como hoje, isso tudo foi por volta de 11h30 da manhã e quando é de tarde, o patrão dele chega na minha casa, dizendo que meu filho estava morto, que eu tinha que comparecer no local para apresentar o documento", alegou.
Ainda de acordo com a mãe de Bruno Felipe, os tiros que atingiram a vítima foram a queima-roupa.
"Esse patrão dele, disse que no momento, ele estava do outro lado da rua, não viu no momento que os caras chegaram na moto, mas essa foi uma versão que ele me deu. Sendo que meu filho estava sozinho do outro lado almoçando e do nada, chegam dois caras atirando contra ele. E como eu constatei, assim como os policiais que estavam lá na hora, os tiros foram a queima-roupa, ou seja, era para matar o meu filho", concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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