Laiane Cruz
Com o reajuste no preço dos combustíveis desde o último sábado (5) em todo o estado da Bahia, nos postos de Feira de Santana os consumidores estão abastecendo por quase R$ 8 o litro da gasolina.
Na maioria dos postos, o produto está sendo comercializado por R$ 7,79. O etanol está saindo por R$ 5,29 e o Diesel S-10 a R$ 6,99 o litro.
A dona de casa Neide Magalhães precisou sair de casa para levar os filhos à escola e aproveitou para abastecer o veículo em um posto da Avenida Getúlio Vargas, a R$ 7,79 o litro.
“Como pode, onde a gente vai parar? Mas o que a gente pode fazer se tem que rodar? Vou andar mais a pé e deixar para rodar em caso de necessidade. Estou aqui porque tenho que levar as crianças para a escola”, reclamou a consumidora.
Outra cliente que estava no mesmo estabelecimento, Erica Rocha disse ao Acorda Cidade que, infelizmente, já esperava esse reajuste, que considera um grande abuso. “A gente está sendo abusado, uma exploração.”
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
Em outro posto, também na Avenida Getúlio Vargas, a gasolina está por R$ 7,33, o diesel R$ 6,79 e o álcool R$ 5,23.
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Para o condutor Peterson Silva Ferreira, que trabalha com motores elétricos, com o valor que está sendo cobrado, o jeito é abastecer para rodar somente por uma semana.
“Eu já estava sabendo desse reajuste desde a semana passada. É um absurdo, mas infelizmente a gente precisa do transporte e não tem para onde correr. Não dá para encher mais o tanque, só o mínimo que pode, só para rodar a semana mesmo. Se colocar álcool é pior, evapora do tanque que a gente nem vê a hora”, reclamou o condutor em entrevista ao Acorda Cidade.
Foto: Paulo José/ Acorda Cidade
E a consultora de moda Viviane Xerém também disse que não conseguiu completar o tanque e destacou que esta situação é uma vergonha para os brasileiros.
“É um verdadeiro absurdo. Eu não sei até quando a gente vai se submeter a um valor alto de combustível e continuar abastecendo, porque é uma verdadeira vergonha. Cada semana é um preço diferente, vai aumentando e a gente vai consumindo e acatando o aumento, porque não tem como não abastecer. É por isso que no Brasil as coisas estão do jeito que estão, porque a gente se cala e as coisas vão acontecendo de qualquer maneira”, protestou.
Com informações do repórter Paulo José do Acorda Cidade.
