Laiane Cruz
Em entrevista coletiva à imprensa na manhã desta sexta-feira (4), durante visita à cidade de Seabra para inauguração de uma nova Maternidade, o governador Rui Costa voltou a afirmar que só irá anunciar a chapa que irá disputar nas eleições para o governo da Bahia no dia 13 de março.
Na opinião dele, no momento esse assunto não faz parte do rol de preocupações da grande maioria dos eleitores, que estaria preocupada com outras questões que afetam diretamente a sua vida, como as consequências da guerra na Ucrânia para a economia do país.
“Quem está ansioso para o anúncio das candidaturas são os políticos, os militantes e a imprensa. O povo nesse momento quer saber de outros assuntos. Primeiro está preocupado com o desemprego em nosso país, está preocupado com a guerra e possíveis efeitos que isso vai ter aqui no Brasil, está preocupado com as questões que atingem a sua vida. O povo na eleição só foca no último mês, já próximo da eleição. É aí que o povo, a grande maioria dos eleitores, começa a pensar na política. Então quem está preocupado nesse momento é o meio político e o anúncio será feito no momento oportuno, em que tenhamos construído esse consenso, com a liderança e a figura fundamental para resgatar esse país, que é o ex-presidente Lula, com o qual estamos conversando e alinhando”, declarou Rui Costa.
Para o governador da Bahia, o grupo político está finalizando as conversas, inclusive com as possibilidades que envolvem seu próprio nome, que está sendo cotado para disputar uma vaga no senado, e portanto, teria que abrir mão do cargo.
“É importante não só eleger o presidente da República, mas também que tenhamos governadores e senadores alinhados em retomar o Brasil, o crescimento, a geração de emprego. Então estamos conversando sem agonia, sem pressa, e até o dia 13 de março vamos concluir as conversas e divulgar. Isso inclui todas as possibilidades aventadas como chapa, inclusive as que tem meu nome e as que não têm”, afirmou.
Ainda durante a coletiva, o governador Rui Costa aproveitou para criticar a imprensa, que segundo ele, tem o direito de ‘dar palpites' sobre a política, mas que considera alguns muito criativos e sem fundamento.
“Eu adotei uma postura, e eu acho que todos têm o direito de palpitar nas redes sociais, nos rádios e nos blogs. Ao único que não é dado esse direito é o governo do estado, que não pode dar palpite. Tem que fazer um anúncio quando chegar o momento que os acordos forem feitos e anunciar a chapa. Eu respeito todos os palpites, alguns muitos criativos que já vi na imprensa, sem nenhum fundamento. Mas vale a pena a criatividade e todo mundo tem direito de exercitá-la”, concluiu.
Com informações do repórter Ney Silva do Acorda Cidade
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