Feira de Santana

'É preciso ver de onde a Câmara está retirando recursos para colocar em uma unidade hospitalar', diz prefeito

Uma das emendas a ser discutida no projeto da lei orçamentária é a destinação de R$ 10 milhões para a construção de um hospital municipal.

Laiane Cruz

Na manhã de ontem (2), o prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins, criticou a decisão da Câmara de Vereadores de colocar emendas que alteram a Lei Orçamentária Anual (LOA) do município, visando a construção de um Hospital Municipal.

Na opinião do prefeito, há questões mais urgentes que precisam ser resolvidas na área da saúde em Feira, que são as cirurgias ortopédicas.

“Esse recurso é todo municipal. A Câmara está fazendo modificações no Orçamento do município, mas é importante dizer que a gente gastava R$ 4 milhões só no Hospital de Campanha, que eram pagos pelo Governo Federal. Nós não temos recursos suficientes apenas para a manutenção. Então respeito o poder legislativo, mas a responsabilidade de fazer essas mudanças é de quem tira de um lugar para colocar em outro. Nós estamos com uma proposta, que eu acho que é muito mais efetiva, que Feira precisa de mais de 500 cirurgias para fraturas braços, pernas e ossos, e a gente pode fazer isso já. Se esperarmos que se construa um hospital, essas pessoas vão ficar em uma fila pior do que a da regulação. Mas essa questão é decisão da Câmara e vamos analisar com calma”, declarou Colbert Martins.

O prefeito disse que está acompanhando essa informação de que a Câmara de Vereadores está colocando emendas para construção de um novo hospital. No entanto, é preciso ver de onde a Câmara está retirando recursos para colocar em uma unidade hospitalar.

“A Câmara aprovou, e a prefeitura colocou a perspectiva de que se pudesse ter um hospital municipal seria a partir do PPA (Plano Plurianual) de investimentos para 2024. Isso foi aprovado pela Câmara. Vou verificar de onde esses recursos foram retirados. É importante que a saúde tenha as suas ações, mas é preciso saber de onde a Câmara está tirando, pois pode ter cortado, por exemplo, de atividades de manutenção, de asfaltamento, construção de escolas, pavimentação e manutenção das estradas”, destacou.

Uma das emendas a ser discutida no projeto da lei orçamentária é a destinação de R$ 10 milhões para a construção de um hospital municipal. Além desta, outras emendas deverão ser discutidas pelos vereadores, como a redução do percentual de suplementações sem autorização Legislativa, de 80 para 10%, entre outras. No total, foram apresentadas 38 emendas ao projeto.

 

Com informações do repórter Ed Santos do Acorda Cidade

 

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